segunda-feira, 27 de março de 2017

TERRAS DA MINHA INFÂNCIA



Prof. Dr. Oscar Luiz Brisolara
Ah! As terras de minha infância...
Estão lá... no tempo...
E a velha casa?...
Não importa...
A minha alma ficou perdida por entre essas folhagens,...
migrando de ramo e planta...
Escuta a branda cantilena dos regatos... de outros dias...
Embrenha-se nas frinchas dos rochedos...
E encontro apenas estranhos fragmentos dela...
Quando busco tocá-los... já não estão mais...
São apenas reflexos...
E escuto a sinfonia dos bosques... os sabiás ao longe... no tempo...
Apenas o silêncio de um lugarejo tosco...
Acolhendo a alma de um poeta sonhador...
Nem alegre... nem triste... estranho...

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