domingo, 31 de dezembro de 2017

OS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS E A ARCA DA ALIANÇA, PARTE 2


Os Cavaleiros Templários e a Arca da Aliança.

Posted by Thoth3126 on 25/12/2017


Uma jornada em busca da Arca da Aliançaperdida era uma ideia instigante: um tesouro perdido de valores religioso e histórico — para não mencionar o monetário — imensuráveis, embutido de um poder fantástico. Primeiramente, no entanto, se precisava determinar se o tesouro de fato existia.
Não faria sentido procurar um artefato que fosse apenas um mito. Os incríveis acontecimentos que circundavam a Arca da Aliança certamente pareciam mitológicos. Contudo, nada indicava que o artefato em si fosse algo fictício — talvez somente os relatos do poder da Arca o fossem…
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

Capítulo II do livro: Os Cavaleiros Templários e a Arca da Aliança, a descoberta do Tesouro do Rei Salomão, de Graham Phillips, Editora Madras

2. A Arca e a Sagrada Escritura

“E abriu-se no céu o templo de Deus, e a ARCA da sua aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva”. Apocalipse 11:19

… Provavelmente essas eram alegorias ou lendas religiosas adicionadas a descrições antigas que foram acontecendo com o passar do tempo. O que eu precisava determinar — ao menos para minha própria satisfação — era se havia alguma possibilidade realista de que esse fabuloso baú dourado era uma peça genuína, uma relíquia histórica que, em algum tempo, esteve no Templo de Jerusalém.

Decidi que o melhor lugar para examinar as possíveis referências históricas da Arca era na Biblioteca Nacional de Israel, na zona oeste de Jerusalém. Diferente da Cidade Velha ao redor do Templo do Monte com seus monumentos antigos, a região ocidental de Jerusalém é uma cidade moderna com prédios comercias bem projetados e condomínios residenciais imponentes. Na ala ao extremo sul da Cidade Nova fica o Vale da Cruz, que tem esse nome porque os antigos cristãos acreditavam que nesse lugar cresceu a árvore de onde tiraram a madeira para a cruz usada na crucificação de Jesus. Naquele lugar, além dos exuberantes jardins de rosas repletos de esculturas ao ar livre, fica a Biblioteca Nacional de Israel.

Após consultar apenas alguns livros, rapidamente compreendi que quase tudo o que se sabe a respeito da Arca da Aliança vem daquilo que os cristãos chamam de o Antigo Testamento da Bíblia. A Bíblia, como a conhecemos nos dias de hoje, é uma coleção de textos religiosos e históricos compilados em um único volume pela Igreja Cristã no século IV d.C. Sua origem vem da palavra grega bíblia, que significa “livros” e está dividida em duas seções: o Antigo e o Novo Testamentos. O Novo Testamento é uma coleção de manuscritos puramente cristãos, escritos da metade para o final do século I, que registram a vida e os ensinamentos de Jesus Cristo e seus imediatos sucessores. O Antigo Testamento, porém, é tirado de uma coleção muito mais antiga de manuscritos judeus conhecida como o Tanak. As primeiras cópias do Tanak variam bastante de tamanho, mas incluem vários textos separados, que são chamados de livros — que eram originalmente pergaminhos — que foram pela primeira vez compilados em uma coleção por volta de 400 a.C.

Escritos por diferentes escribas e em períodos diferentes, esses manuscritos hebraicos descrevem a história dos antigos israelitas e judeus, com ênfase em sua fé e relações com Deus. Muitos dos livros do Tanak foram traduzidos para o grego no século III a.C, e foi a partir deles e de traduções novas do hebraico que o Antigo Testamento Latino foi compilado pela Igreja Católica Romana. Essa obra, por sua vez, foi posteriormente traduzida para todos os idiomas do mundo, oferecendo-nos a Bíblia moderna. Hoje, a versão mais amplamente usada em inglês da Bíblia é a tradução de King James, que foi feita para o rei britânico James I no início do ano de 1600 e que inclui trinta e nove dos livros originais do Tanak. Por sorte, a Biblioteca Nacional tinha uma cópia no computador, por isso pude rapidamente encontrar todas as referências à Arca e ler em detalhes sua história extraordinária.

Determinar com certeza, quando muitos dos eventos descritos no Antigo Testamento aconteceram, é muito difícil por não haver datas específicas mencionadas (os autores se baseiam em pontos de referência internos para mostrar a passagem dos anos). No entanto, os acontecimentos começam com a criação do mundo e terminam com a ocupação persa de Judá, sabida por meio de outras fontes que aconteceu durante o século VI a.C. O primeiro livro do Antigo Testamento, o livro do Gênesis, explica a origem dos israelitas. A maioria dos historiadores modernos, porém, consideram seu conteúdo como algo principalmente mitológico ou de parábolas religiosas. Poucos aceitam os relatos do Gênesis como fatos históricos de como Deus criou o mundo em seis dias, como o primeiro homem e a primeira mulher foram Adão e Eva, ou como toda a Terra foi inundada no tempo de Noé.

Muitos também duvidam que toda a nação israelita descendeu de um único homem. (De acordo com o Gênesis, todas as doze tribos israelitas descenderam dos doze filhos de Jacó. O nome hebreu sagrado de Jacó era Israel — que significa “Deus salva” — e dizem que foi em sua homenagem que seus descendentes foram chamados de israelitas, ou “Filhos de Israel”.) Entretanto, o Gênesis de fato nos fornece alguns dados mais verificáveis, dizendo-nos que Jacó era um Semita, do que hoje é o norte de Israel, e que ele e seus filhos se estabeleceram no Egito em algum momento entre os anos de 1800 e 1700 a.C. Desde então, o Antigo Testamento assume uma postura mais histórica.

O segundo livro, o livro do Êxodo, relata a escravidão dos israelitas e a sua fuga do Egito. De acordo com o Êxodo, cerca de três séculos após o período de Jacó, um faraó sem nome escravizou milhares de israelitas no Egito porque temia seu número cada vez maior. Cerca de cem ou mais anos depois — algo em torno de 1400 e 1300 a.C. — o líder israelita Moisés foi inspirado por Deus a guiar seu povo para a liberdade.

Foi isso que ele fez quando o Egito começou a enfrentar uma série de tumultos com terríveis desastres e pragas que permitiram que os israelitas fugissem para o Deserto de Sinai, uma região enorme ao leste do Mar Vermelho.Essa fuga do Egito é conhecida, não coincidentemente, como o Êxodo. De acordo com o livro do Êxodo, os israelitas ficaram no Deserto de Sinai pelos quarenta anos seguintes, levando uma existência nômade enquanto Moisés revelava a eles as leis de Deus e fundava a religião hebraica. É durante esse período no deserto que dizem que a Arca foi construída.

Os Manuscritos do Mar Morto são uma coleção de centenas de textos e fragmentos de texto encontrados em cavernas de Qumran, no Mar Morto, no fim da década de 1940 e durante a década de 1950. Foram compilados por uma seita de judeus conhecida como Essênios, que viveram em Qumran do século II a.C. até aproximadamente 70 d.C.. Porções de toda a Bíblia Hebraica foram encontradas, exceto do Livro de Ester e do Livro de Neemias.

O Êxodo descreve seu desenho com detalhes consideráveis, mas o que de fato a Arca fazia não é revelado até os três livros seguintes do Antigo Testamento (Levítico, Números e Deuteronômio), que relatam todos os quarenta anos que os israelitas ficaram no deserto. Deuteronômio descreve como, depois de a Arca ser feita no Monte Sinai e as duas tábuas de pedra gravadas com os Dez Mandamentos serem colocadas dentro dela, homens da tribo israelita de Levi (os Levitas) foram escolhidos para serem seus guardiões eclesiásticos. Levítico descreve a aparição de Deus em uma nuvem sobre a Arca, e Números descreve Deus falando por meio dela e a “nuvem do Senhor” pairando acima dela para proteger os israelitas quando era carregada pelo deserto.

É em Números que a Arca é descrita pela primeira vez sendo usada como uma arma sagrada para destruir os inimigos dos israelitas. Em Josué, o livro seguinte do Antigo Testamento, a Arca possibilita que os israelitas conquistem a Terra Prometida. Os acontecimentos cobrem o período logo após os quarenta anos no deserto quando os israelitas vão para o norte até chegarem a Canaã. De acordo com Josué, a Arca foi usada para, como um milagre, dividir as águas do Rio Jordão para que o exército dos 40.000 israelitas pudesse atravessá-lo e chegar a Canaã para começar sua conquista da região. Na época, muitas tribos ocuparam a área, que formava um tipo de terra de ninguém entre o império dos egípcios ao sul e o império dos hititas ao norte.

O livro de Josué se refere a essas tribos — como por exemplo os Amorreus, os Perizitas e os Jebuseus — ocupando fortes que chamam de cidades, embora a arqueologia mostre que essas cidades eram na verdade assentamentos fortificados de onde os ocupantes eram capazes de controlar pequenas áreas de terra fértil em uma região que, de outra forma, seria considerada inabitável. A primeira cidade a ser conquistada foi Jericó, a cerca de vinte quilômetros ao nordeste de Jerusalém. Ali a Arca foi usada com resultados devastadores para derrubar os muros impregnáveis de Jericó. Diversas vezes, a Arca é usada como uma arma para destruir exércitos inimigos, não apenas das tribos locais menores, mas também dos poderosos hititas que ocuparam o norte de Canaã.

Tendo sua origem a partir do que hoje conhecemos como a Turquia, os hititas eram a força militar mais sólida no mundo com exceção dos egípcios. A vitória final dos israelitas narrada no livro de Josué aconteceu em Hazor, no extremo norte do que hoje conhecemos como Israel, onde carruagens foram reduzidas a cinzas e os exércitos unificados de uma aliança de tribos foram totalmente aniquilados. Depois disso, a cidade de Hazor foi completamente destruída e reduzida a pedras.


Não sabemos com exatidão como a Arca derrotou esses povos, mas fica claro que seu poder era algo catastrófico. De acordo com Josué, Deus ordenou que os israelitas ficassem pelo menos a dois mil cúbitos longe dela quando estivesse sendo usada como uma arma. Nas medições modernas isso é equivalente a quase um quilômetros de distância — ou muito mais que oitocentos metros.

O livro seguinte do Antigo Testamento é o livro dos Juízes, que ganhou esse nome em homenagem a uma série de líderes israelitas que são referidos como juízes. Ele cobre um período de cerca de dez gerações, no qual as doze tribos de Israel levaram uma existência precária em Canaã, cercados por vários povos hostis. De acordo com o livro dos Juízes, durante esse tempo a Arca ficou guardada em um templo na cidade de Mizpeh, um território ocupado pela tribo de Judá no sul de Canaã. Há somente uma referência dela sendo usada durante esse período, mais uma vez como uma arma, mas agora em um conflito civil contra a tribo israelita de Benjamin.

A Arca é, depois, mencionada nos dois livros de Samuel, que ganharam esse nome do profeta Samuel, o porta-voz escolhido de Deus que une as tribos em disputa sob uma única monarquia.

O primeiro livro descreve como Deus falou com Samuel por meio da Arca — que estava guardada no templo em Shiloh, a cerca de trinta e dois quilômetros ao norte de Jerusalém — e o nomeou o profeta líder dos israelitas. Nessa época, o principal inimigo dos israelitas eram os filisteus, cujo reino da Filistéia vivia às margens do Mediterrâneo ao redor do que hoje conhecemos como Gaza. De acordo com Samuel 1, a Arca fracassou ao operar contra os filisteus porque Deus estava aparentemente insatisfeito com as brigas internas dos israelitas. A batalha foi perdida, e os filisteus tomaram posse da Arca e a levaram de volta para sua cidade capital Ashod. No entanto, quando ela foi colocada no templo de seu deus Dagon, o poder da Arca foi liberado, destruindo o templo e lançando sobre o povo da cidade uma praga de furúnculos que matou centenas de pessoas.

Dagon: era um deus venerado pelos filisteus (ou povo de Canaã) com o nome de Dagon. Casado com Shala (um outro nome de Ninlil), este deus fazia com que as plantas crescessem e julgava aqueles que morriam, reinando no mundo subterrâneo.
O seu nome pode provir de dag, peixe. Assim, ele é representado como um ser que é metade peixe e metade homem. O facto de em fenício e hebraico a palavra para milho seja dagan, além de outros indícios, permite a alguns estudiosos supor que este deus tenha sido o chefe do panteão, tendo inventado o cultivo do milho e do arado.

Ao ver o que a Arca era capaz de fazer, os filisteus decidiram tentar usá-la em seu favor como arma contra forças rebeldes em sua cidade de Ekton. Entretanto, embora a força poderosa da Arca tivesse sido liberada, estava fora de controle e matou não somente os rebeldes, mas também os filisteus. Aterrorizados pelo poder da Arca, o rei filisteu ordenou que ela fosse devolvida aos israelitas, e assim ela foi deixada em Beth Shemesh, uma cidade na terra ocupada pela tribo de Judá. Sem saber do perigo, alguns curiosos locais decidiram abri-la, causando a morte de mais de 50 mil pessoas. Um grupo de sacerdotes levitas então foi buscar a relíquia sagrada que foi levada para Kirjath Jearim, uma outra cidade no território da Judéia.

Ali ela foi mantida em segredo por vinte anos, na casa de um homem santo chamado Eleazar no topo da montanha, enquanto Samuel tentava unificar os israelitas. No final das contas, Samuel nomeou um guerreiro chamado Saul como o primeiro rei do Reino Unido de Israel, e a Arca foi tirada de seu esconderijo e levada para a cidade da Judéia de Gibeah. De acordo com Samuel 2, após a morte de Saul, Samuel proclamou o neto de Saul, Davi, rei em Hebrom no sul de Israel, ao passo que o filho de Saul, Eshbaal, se auto declarou rei na cidade de Mahanaim no norte do país. As duas forças rivais dos reis entraram em batalha na fronteira entre as duas cidades, em um lugar descrito como o tanque de Gibeom, e ali, o exército de Eshbaal foi totalmente
derrotado.

Agora que Israel estava outra vez unido, em sua posição de rei incontestável, Davi foi capaz de dominar os filisteus. Não temos informações para saber se Davi usou ou não a Arca durante a guerra civil ou contra os filisteus, mas depois que os conflitos terminaram, uma celebração de vitória com danças e banquetes aconteceu diante dela. Durante as festividades, um homem chamado Uzzah, tentou firmar a arca quando ela caía, e morreu instantaneamente. Depois disso, por questão de segurança, Davi ordenou que a Arca fosse mantida na casa do sacerdote levita Obed-Edom, onde ficou por três meses. Uma última fortaleza ainda foi ocupada por forças estrangeiras, bem no meio do território de domínio israelita — a cidade dos Jebuseus de Jerusalém. Ela era, porém, bem protegida por muralhas muito imponentes.

Nessa ocasião, usar o poder da Arca não era uma opção, porque Davi queria dominar a cidade sem causar-lhe dano algum. Contudo, com grande sorte e discrição, os israelitas conseguiram conquistar a cidade, que Davi proclamou como a nova capital de Israel. A Arca foi levada para a cidade como demonstração de triunfo. No Monte Sião, mais tarde chamado de Monte do Templo, Davi ergueu um tabernáculo, ou tenda sagrada, para abrigar a Arca, e a terra foi consagrada. Ali, Deus falou com Davi e disse que ele deveria construir um templo permanente para a Arca, mas a tarefa acabou ficando para seu filho e sucessor Salomão executar.

Depois dos livros de Samuel, temos os dois livros dos Reis. São assim chamados porque tratam da sucessão dos reis hebreus do filho de Davi, Salomão, até sua eventual destruição pelos babilônios. O segundo livro dos Reis não menciona a Arca, mas Reis 1 descreve como Salomão construiu o Templo que tinha o único intuito de abrigá-la. Quando o Sagrado dos Sagrados do Templo foi colocado lá, Salomão ordenou que fosse aberta, e dentro encontrou as duas tábuas de pedra que traziam gravados os Dez Mandamentos. Uma nuvem miraculosa encheu o templo e algo descrito como “a glória do Senhor” — aparentemente o fogo divino — surgiu em cima da Arca.

Os demais livros do Antigo Testamento nos falam muito pouco a respeito da Arca, contando novamente o que já havia sido descrito. Como não há outras menções do artefato ter sido usado como arma ou para a comunicação com Deus, a inferência geral entre estudiosos bíblicos é de que seu poder foi perdido quando os israelitas desagradaram a Deus ao dividirem-se em dois reinos separados após a morte de Salomão: a tribo de Judá no sul e as outras tribos (que ainda chamavam seu reino de Israel) no norte. Tudo o que podemos de fato concluir a partir do Antigo Testamento é que, após a construção do Templo por Salomão, a Arca permaneceu intocada no Sagrado dos Sagrados por um período de tempo não especificado.

Enquanto a luz do dia se dissipava do lado de fora das janelas da Biblioteca Nacional, percebi que não tinha como saber se os antigos israelitas de fato haviam conquistado aquilo que o filme de Spielberg, Indiana Jones, chama de “um rádio para falar com Deus” ou se eles tinham criado algum tipo de arma futurista de destruição em massa. No entanto, eu podia ao menos tentar determinar a possibilidade histórica da chance mais provável — em outras palavras, que os antigos israelitas criaram um esplêndido baú dourado como um altar portátil para Deus, o Templo de Jerusalém foi construído para abrigá-lo, e com o passar dos anos, mitos e lendas surgiram com respeito ao seu poder professado. A primeira coisa que tinha que fazer era descobrir a precisão do Antigo Testamento como um texto histórico.

Se os relatos por ele apresentados acerca dos tempos dos israelitas não correspondessem com os fatos conhecidos da história ou com evidências arqueológicas, haveria então razões insuficientes para dar crédito demais à sua história da Arca sagrada. No século VI a.C, diversas culturas não hebraicas — babilônios, persas, gregos e romanos — registraram o que se passava na região conhecida antes como Canaã.

No entanto, antes desse tempo, quase não há menções a respeito dos israelitas feitas por estrangeiros, como os egípcios, ou os hititas, e praticamente todos os registros históricos dos próprios judeus foram destruídos pelos romanos após a Revolta dos Judeus em 66 d.C. Na verdade, o Antigo Testamento é a única história pré-romana dos antigos israelitas que sobreviveu. Embora seu objetivo seja o de explicar as origens dos israelitas, e traçar sua história por um período de mais de mil anos antes dos tempos romanos, a narrativa também está repleta de anotações religiosas que não são, em sua natureza, nada objetivas.

Não é preciso dizer que ela também apresenta inúmeros relatos de episódios miraculosos que dificilmente parecem ser dignos de credibilidade para as “mentes modernas”. Talvez a questão mais importante para citarmos dos livros do Tanak hebraico que constituem o Antigo Testamento seja: quando e por quem foram escritos? Como muitos deles receberam seus nomes em homenagem a figuras religiosas de líderes históricos, a impressão do leitor é a de que foram compilados por testemunhas oculares dos acontecimentos de muitos séculos.

Tradicionalmente, os primeiros cinco livros foram escritos pelo próprio Moisés e o restante por uma variedade de escribas e profetas hebreus. No entanto, embora muitos dos livros do Antigo Testamento se refiram a muitos séculos, a maioria dos estudiosos bíblicos hoje acredita que não foram escritos em sua forma atual até o século VI a.C. — meio milênio depois que dizem que a Arca foi colocada no Templo de Jerusalém.

Indiana Jones, à direita, leva embora a brilhante Arca da Aliança em cena do filme “Caçadores da Arca Perdida”, de 1981 de Steven Spielberg.

Estudos comparativos de outras civilizações antigas sugerem que muitos episódios no Antigo Testamento não poderiam ter sido escritos durante o período em que os eventos aconteceram, porque o texto contém anacronismos. Por volta de 1970, por exemplo, o arqueólogo e acadêmico Donald Redford chamou nossa atenção para inúmeros termos e referências egípcios encontrados ao longo de todo o Antigo Testamento que não existiram até 650 a.C.

Há muitos deles, por exemplo, na história de Jacó e sua família se estabelecendo no Egito, que pode ter acontecido por volta dos anos de 1800 a 1700 a.C. De acordo com Gênesis 37:25, José e seus irmãos encontraram comerciantes, “que vinham de Gileade; e seus camelos traziam especiarias e bálsamo e mirra, e iam levá-los ao Egito.” Os egípcios desenharam todos os tipos de animais em sua arte, mas em nenhum momento mostram camelos sendo usados como meio de transporte até a metade do século VII a.C; em vez disso, mostram jumentos sendo utilizados para transportar mercadorias.

A referência literária mais antiga de camelos domesticados vem dos árabes por volta de 850 a.C, e somente dois séculos depois, os egípcios registram seu uso. Outros anacronismos existem. Dinheiro na forma de moedas aparece repetidas vezes, embora a forma mais antiga conhecida de cunhagem fora a usada pelos lídios, do que hoje conhecemos como Turquia, por volta de 650 a.C. Em termos lingüísticos também, muitos dos textos do Antigo Testamento mostram evidências de terem sido compostos muito depois dos acontecimentos que retratam. Na verdade, nenhum deles poderia ter sido escrito em sua forma atual até pelo menos no século XI a.C. por não existir a escrita hebraica antes desse período.

Diante de tantas evidências, a maioria dos historiadores de hoje consideram os livros do Antigo Testamento como tendo sido escritos em algum momento entre os anos de 650 e 500 a.C. por uma variedade de estudiosos judeus. Embora possam ter existido relatos mais antigos, escritos e orais, de onde esses textos foram transcritos, na forma que são apresentados hoje, não são considerados um registro historicamente exato dos primeiros israelitas.

Além do mais, da forma como foram escritos para fins religiosos, algumas pessoas chegaram a sugerir que os manuscritos do Tanak eram parábolas, e jamais tiveram a intenção de ser lidos como registros de acontecimentos reais. De fato, considerando os episódios miraculosos que o Antigo Testamento nos oferece, o cético pode ser perdoado por achar que toda a narrativa não é mais histórica do que as mitologias da Grécia ou de Roma antigas.

Milagres à parte, até mesmo os episódios puramente práticos e militares parecem muito pouco prováveis: dificilmente parece ser possível acreditarmos que uma aliança fraca de tribos hebraicas de nômades possa ter conquistado a terra de Canaã, como a Bíblia afirma. Surpreendentemente, porém, a arqueologia moderna nos mostra que uma série de grandes batalhas no relato do Antigo Testamento da conquista israelita de Canaã foram, na verdade, acontecimentos históricos. De acordo com a Bíblia, a conquista de Canaã começou com a queda de Jericó e seu domínio efetivado por Josué.

Embora a história da queda miraculosa dos muros da cidade possa ter sido um exagero de acontecimento, há evidências arqueológicas e científicas consideráveis de que Jericó foi destruída por invasores estrangeiros na época e muito provavelmente da forma como a Bíblia descreve. Em 1952, a arqueóloga inglesa Kathleen Kenyon escavou uma fortaleza da Era do Bronze em Tell-es-Sultan próximo ao Mar Morto, que acreditam ser o local da antiga Jericó.

Ela concluiu que, por volta de 1900 a.C, a cidade era um lugar cercado por muralhas e próspero, exatamente como a Bíblia descreve, até que foi destruída por um incêndio em torno de 1500 a.C. De maneira impressionantemente, os muros da cidade de fato pareciam ter sido derrubados por algum tipo de catástrofe desconhecida. Embora Kenyon tenha concluído que a causa foi provavelmente um terremoto, o acontecimento pode ter sido algo casual para os israelitas que inspirou uma lenda posterior do poder da Arca. Até muito pouco tempo, apenas alguns arqueólogos viam as descobertas de Kenyon como provas da destruição da cidade por Josué e os israelitas, como a narrativa do Antigo Testamento parece datar a invasão de Canaã ao menos dois séculos mais tarde do que ela imaginou a carnificina ter acontecido.

Entretanto, em 1996 testes com radiocarbono, no Centro para Pesquisas com Isótopos na Universidade de Groningen, na Holanda, determinaram uma data ainda mais avançada para a destruição da cidade. Seis amostras individuais de grãos antigos de cereais encontrados na camada queimada da escavação do forte foram testadas, oferecendo uma data central confiável de cerca de 1320 a.C, o que se encaixou bem dentro do período que a Bíblia parece contar a tomada da cidade por Josué.


Esse, porém, não é o único relato bíblico de uma batalha da campanha de Canaã dos israelitas sustentado pela arqueologia. De acordo com o Antigo Testamento, após a conquista de Jericó, seguiu-se uma série de batalhas nas quais, uma a uma, as cidades de Canaã foram dominadas pelos israelitas, pondo fim aos ataques da cidade de Hazor, durante os quais seus habitantes pagãos foram impiedosamente chacinados pelas tropas de Josué:

E a todos os que nela estavam, feriram ao fio da espada, e totalmente os destruíram; nada restou do que tinha fôlego, e a Hazor queimou a fogo. (Jo 11:11) Esse estágio final da conquista de Canaã de Josué, como está descrita na Bíblia, não foi apenas verificado, mas também confirmado na década de 1.950. Iniciado em 1955, o arqueólogo israelense Yigael Yadin começou a escavar o local da antiga Hazor, atual Tell-el-Qedah, a cerca de quinze quilômetros ao norte do Mar da Galiléia. Ali Yadin descobriu os restos de um enorme palácio fortificado que fora destruído por um incêndio em algum momento próximo ao ano de 1300 a.C. O cálculo da data foi possível ser estimado por meio de pedaços quebrados de objetos de cerâmica messênia (Grécia antiga) encontrados sob o nível de destruição.

Essas cerâmicas eram populares em todo o Oriente Próximo durante o século XIII a.C, mas deixaram de ser importados para Canaã no século XII. A destruição da cidade, quase que certamente, fora obra de um inimigo, e não um mero acidente, porque estátuas e decorações usadas em templos tinham sido desfiguradas de forma deliberada. Assim como a camada logo acima dessa mostrava uma combinação dos restos de lareiras, alicerces de barracos e pisos de cabanas com uma característica de cerâmicas usadas em desertos, arqueólogos concluíram que a cidade foi ocupada por habitantes que residiam em barracas — um povo classificado como nômade — após sua destruição. Parte da área foi novamente reconstruída como uma cidade forte no século X a.C, e artefatos distintivos, como colares de contas, mostram que esse era o trabalho dos israelitas.

Yadin estava satisfeito por suas descobertas em Hazor confirmarem a descrição bíblica da conquista de Josué de várias maneiras. Os conquistadores arrasaram a cidade exatamente como a Bíblia conta, tentaram destruir as práticas rituais dos cananeus como sabemos que Deus incumbiu os israelitas de fazer, e eram um povo nômade assim como os israelitas tinham sido. O Dr. Yadin tinha certeza de que os israelitas ocupavam a região desde O período do incêndio, mas não tiveram o poder e a motivação para reconstruir a cidade até a criação do reino unificado após o tempo de Davi. Fica claro então, com base em evidências arqueológicas, que os israelitas de fato conquistaram Canaã da mesma forma que a Bíblia relata, em algum tempo durante o final do século XIV ou início do século XIII a.C.

Mas, e quanto ao período que disseram que as tribos dos hebreus foram unidas formando o reino de Israel sob a liderança de Davi, por volta de 995 a.C? Por existirem tão poucos textos históricos conhecidos de povos não hebreus que mencionam o reino de Israel nessa época, e por não haver referências contemporâneas ao Rei Davi, muitos estudiosos duvidam da existência de ambos. Talvez Davi e o reino unificado de Israel tenham sido apenas lendas de uma era de ouro imaginária que os israelitas jamais chegaram a viver. David Deissmann, porém, garantiu-me que podia mostrar provas físicas capazes de assegurar que as campanhas do Rei Davi de fato aconteceram.

A partir de minha própria pesquisa acerca da história da Arca, descobri que quando Saul morreu, seu filho Eshbaal tornou-se o rei na capital de Mahanaim no norte de Israel. Entretanto, a poderosa tribo de Judá ungiu Davi o rei na cidade de Hebrom no sul do país. O exército de Davi, liderado por seu comandante Joabe, marchou para o norte e se deparou com as forças de Eshbaal, lideradas por seu comandante Abner, na fronteira das duas capitais.

O local onde os dois exércitos se encontraram é descrito como o tanque de Gibeom. Os dois líderes, a princípio, aceitaram fazer uma reunião e, junto com seus oficiais, encontraram-se “perto do tanque de Gibeom; e pararam estes deste lado do tanque, e os outros do outro lado do tanque” (2 Sm 2:13). No entanto, a conferência terminou em desentendimento e uma batalha seguiu-se: “E seguiu-se naquele dia uma crua peleja; porém Abner e os
homens de Israel foram feridos diante dos servos de Deus” (2 Sm 2:17).

O tanque de Gibeom

Embora a guerra tenha continuado por algum tempo, a morte de Abner e a derrota de seu exército, no fim das contas, resultou na queda da dinastia de Saul, e Eshbaal foi assassinado por dois de seus oficiais. Com a morte de Eshbaal, Davi foi aceito como rei de toda a Israel. Conseqüentemente, o tanque de Gibeom é o local onde dizem que o destino de Israel foi decidido. Se o relato for verdadeiro, o tanque é um dos lugares militares mais importantes no Oriente Médio bíblico.

Com base na descrição do livro 2 de Samuel, o tanque de Gibeom estava situado onde o vilarejo árabe de el-Jib hoje existente, a aproximadamente doze quilômetros ao norte de Jerusalém. No entanto, por muitos anos, historiadores duvidaram da história por não haver provas de que o lugar tivesse de fato sido chamado de Gibeom; por sua vez, os arqueólogos duvidavam do relato porque pesquisas geológicas indicavam que não poderia ter existido um lago ou tanque na área, de tamanho suficiente para ser notado como um ponto de referência proeminente.

Foi assim até o ano de 1950, quando o local foi escavado pelo arqueólogo americano James Pritchard. Ele impressionou todos os críticos quando descobriu o que podia muito bem ter sido descrito como um tanque — uma enorme fossa de água com pedras enterradas, medindo cerca de doze metros de diâmetro e onze metros de profundidade. Era, na verdade, parte de um sistema elaborado para fornecer água a um vinhedo próximo. Ela tinha uma escadaria espiral de pedras que levava ao fundo, onde um túnel ainda descia por mais quinze metros, chegando a um reservatório natural que ficava trinta metros abaixo da superfície. Além disso, testes de radiocarbono realizados depois em depósitos orgânicos encontrados durante as escavações das adegas adjacentes dataram o local como do início do ano 1000 a.C, o tempo do Rei Davi.

Escavado por James Pritchard entre 1956-62, Gibeão tem restos significativos, especialmente desde os dias dos israelitas. Impressionante entre estes achados são as 63 adegas do século VIII a.C. Estas caves estavam cheias de vasilhas em forma de enormes ânforas a cerca de 6 metros de profundidade e com 6 metros de diâmetro na parte inferior. Estima-se que 19.000 galões de vinho poderiam ter sido armazenados em 9 jarros nestas caves.

Aquela fundação que podia ser descrita como um tanque — e datada do mesmo período com precisão — encontrada no local, convenceu alguns estudiosos bíblicos da historicidade do relato do Antigo Testamento. No entanto, céticos ainda duvidavam de que a descoberta era digna de crédito para a história, por não haver evidências de que o local fora um dia chamado de Gibeom.
No dia seguinte de minha visita à Biblioteca Nacional, David Deissmann me levou ao Museu Nacional de Israel, que também está localizado no Vale da Cruz. Ali, ele me mostrou o que parecia ser uma peça de cerâmica sem importância guardada em um armário de vidro, exposta junto a outros artefatos de cerâmica de aspecto pouco impressionante. Ele explicou que o item havia sido encontrado durante uma escavação posterior na área da fossa e que ela revelava o nome antigo do lugar.

Era um simples jarro de argila com um cabo, no qual podíamos ler as palavras hebraicas “Vinhedo de Gibeom.” “Para um arqueólogo, encontrar o nome de um lugar antigo no próprio lugar, é algo bom demais para ser verdade,” David explicou. “A princípio, o arqueólogo que a achou, foi acusado de falsidade. Mais tarde, porém, nada menos que cinqüenta e seis desses jarros, gravados com as mesmas palavras, foram escavados. O tanque de Gibeom fora enterrado há séculos antes do texto de Samuel ser escrito, portanto ele deve ter sido composto com base em um relato muito mais antigo. Fortes evidências, na minha opinião, de que a batalha foi um acontecimento histórico, e não apenas algo lendário.” David tinha ainda uma outra prova para sustentar a historicidade do relato do Antigo Testamento da campanha do Rei Davi.

Saímos do museu e pegamos um táxi que nos levou de volta a Jerusalém, onde David me conduziu até o Vale Kidron — ao pé da Montanha Ophel, na ala sudoeste da Cidade Velha. Ali, na escarpa empoeirada, havia um pequenino santuário de pedras onde turistas ansiosos formavam uma fila. A estrutura era a entrada de uma caverna que continha um tanque subterrâneo, conhecido pelos judeus como a Fonte de Gihon, e pelos cristãos como a Fonte da Virgem porque uma antiga lenda cristã dizia que a Virgem Maria lavava as roupas do menino Jesus naquele lugar. Enquanto esperávamos nossa vez para entrar, David me contou a história do Antigo Testamento da tomada de Jerusalém do Rei Davi.

De acordo com o relato que aparece tanto no livro 2 de Samuel quanto no livro 1 das Crônicas, quando Davi tornou-se rei, a fortaleza dos Jebuseus de Jerusalém ainda existia, bem no meio do território controlado pelos israelitas. Como disse antes, Davi estava determinado a conquistá-la e torná-la a capital de Israel porque se tratava de um forte fácil de ser defendido e uma cidade próspera. De acordo com o relato, Davi descobriu um método secreto de entrar na cidade murada — por meio de uma fossa de água ou um canal subterrâneo que os Jebuseus tinham cavado de dentro de sua cidade até uma fonte do lado de fora das muralhas de defesa. Davi ofereceu uma grande recompensa para quaisquer homens que conseguissem subir por essa fossa e conduzir um ataque contra os defensores Jebuseus pelo lado de dentro.

Foi assim que, de acordo com o livro 2 de Samuel 5:6-8, a cidade foi dominada. “Esse é um outro episódio na história bíblica do estabelecimento do reino de Israel que era antes considerado irreal,” disse David. Assim que entramos no santuário, passamos por uma passagem estreita em uma pedra que nos levava até uma fonte de água limpa. David apontou para uma fenda na cobertura da pequena caverna, ao redor da qual estalactites de algas verdes penduravam-se como decorações natalinas. Ele explicou que em 1876, o engenheiro inglês Charles Warren visitou a fonte e observou o buraco que levava a um lugar escuro.

Como era um espaço grande o suficiente para que um homem pudesse escalar, decidiu investigar. Voltou no dia seguinte com seus instrumentos de escalada e subiu pela fenda. Demorou muito tempo para que conseguisse subir e passar pela base de uma fossa de doze metros vertical, em lugares muito estreitos onde mal conseguia se esticar, que no final abria-se levando a uma passagem inclinada que ainda se erguia por mais trinta metros.

Finalmente, conseguiu passar por uma fenda estreita que o fez voltar à luz do dia ao fundo de uma fossa de cinco metros apoiada por uma linha de tijolos, coberta por vegetação e esquecida, na metade da montanha acima da fonte. Imediatamente, sua descoberta causou uma sensação entre estudiosos bíblicos da atualidade. Seria esse o canal que as tropas de Davi usaram para dominar a cidade?

Existiam poucas dúvidas de que alguns habitantes da antiguidade tivessem se esforçado com tanta consideração para cavar um espaço através de uma rocha sólida para ligar uma fossa às águas da fonte no fundo da montanha. No entanto, havia uma falha séria nessa teoria, da maneira como era apresentada. As paredes da antiga Jerusalém erguiam-se a mais de trinta metros acima do topo da colina. A fossa teria sido inútil para o Rei Davi, ao que parecia, porque não teria como fazer com que seus homens entrassem na cidade.

Conclusão das escavações na Montanha Ophel em 2012.

No entanto, em 1961 a arqueóloga inglesa Kathleen Kenyon foi a primeira a escavar, de maneira adequada, as ruínas dos muros no cume da montanha. Para sua surpresa, descobriu que datavam somente do período próximo ao ano de 600 a.C. e foram, provavelmente, construídos com o intuito de defender a cidade contra os babilônios. Determinada a descobrir o curso das muralhas originais, Kenyon escavou em vários lugares ao longo da montanha Ophel. A princípio, descobriu as fundações de um muro com cerca de vinte metros abaixo da escarpa que fora construído por volta de 850 a.C, possivelmente para defender a cidade contra os sírios. Por fim, a trinta metros além da montanha, ela escavou as fundações de um muro espesso que era datado do século XI a.C. Ela concluiu que havia descoberto o curso do muro ocidental da cidade dos Jebuseus. Por incrível que pareça, ele ficava vinte metros abaixo da entrada da fossa, mas acima da Fonte Gihon.

Isso fez com que ela escavasse a fossa de tijolos que levava à passagem do canal. Ele era, Kenyon descobriu, da mesma época do muro da cidade dos Jebuseus. “A fossa existiu exatamente como o relato de Samuel descreve. O fato de que ela não levava as pessoas para dentro dos muros da cidade depois do século IX, quando as novas paredes foram erguidas, significa que a história deve ter se passado na mesma época, ou próximo dela. Evidências bastante convincentes de que a história é verdadeira,” David concluiu. Eu estava satisfeito por saber que não havia razões sérias que me fizessem duvidar de que a conquista israelita de Canaã e o estabelecimento do reino de Israel pelo Rei Davi ocorreram basicamente como o Antigo Testamento descreveu. Entretanto, seria a Arca da Aliança um fato de igual teor histórico?

Independentemente de ela conter e/ou possuir poderes miraculosos, teriam os antigos israelitas de fato construído um artefato de ouro tão esplêndido que acreditavam conter o poder de Deus? Infelizmente, não havia evidências históricas e arqueológicas da mesma época da conquista israelita de Canaã capaz de nos fazer compreender o enigma de alguma forma. Precisei buscar respostas em um passado remoto — no tempo quando imaginamos que a Arca foi construída. Havia qualquer evidência histórica do tempo em que diziam que Moisés viveu para provar que a Arca foi um artefato histórico?

Continua …
Parte I em: http://thoth3126.com.br/os-cavaleiros-templarios-e-a-arca-da-alianca-parte-1/
Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.

sábado, 23 de dezembro de 2017

CRÔNICA DE UMA NOITE ANUVIADA...


DESASSOSSEGOS... ANO NOVO, 2018...
Visitam-me já alguns desconfortos...
Meus temores maiores estão em perdê-los a todos...
Meu nome ainda retine pelas quebradas da encosta...
Na voz sibilante de minha mãe...
Os rochedos confrontes ainda respondem com o mesmo tom provocante e teimoso...
– Lui lui lui zi zi zi nho nho nho...
Onde estivesse, o eco me alcançaria...
Contava meus segredos para uma castanheira brava que me parecia confiável...
Descia o brejo...
Amava deixar-me acariciar pela cortina de águas gélidas que despencavam da montanha...
A cada quebrada da encosta, eram folhagens que me tocavam suavemente...
Por vezes, um acúleo escondido, rasgava minha pele macia...
O pior eram os seixos pontiagudos...
Os animais desciam antes do raiar do dia... desalojavam pontas afiadas...
Eu choramingava um pouco, como se me escutassem... fazia manha...
Agora... descendo de novo... as pernas bambas... nem penso no retorno...
Só quero revisitar o fundo...
De repente... por trás de um arbusto... vejo o barroso... aspa fina... enorme... olho mau...
A baba escorrente pelo beiço feio...
Tropeço... despenco... a aspa afiada corta meu ventre...
Um urro doido enche o ar...
– Vô... vôoo... vôooooo...
– A mãe estava aqui...
– Vô, tua mãe morreu...
– Morreu!!! Estava aqui agora...
Só temo perder o juízo... é tudo o que me resta do que fui...
– Vô, amanhã é Natal...
– Natal, o que é isso?
Quando o ano dois mil chegar... dizem que não vai precisar de motorista... Carro automático...
Todos na rua cantavam a chegada de 2018... Vai ser melhor do que esta desgraça de 2017...


quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

FESTAS DE FIM DE ANO - IRRADIAÇÃO DE ENERGIAS POSITIVAS EM TODO O MUNDO


Irradiação da Energia do Amor nas festas de fim de ano
Posted by Thoth3126 on 20/12/2017

Com saudações amorosas de todas as almas nesta estação, Eu Sou Matthew. Todos os anos, durante a sua temporada de dias sagrados, no natal e ano novo, a bondade ilimitada em seu mundo se reflete na partilha por aqueles que têm, com aqueles que não têm. A generosidade, o cuidado e a compaixão conferem Luz em abundância, e nestes dias atuais, a Terra está inflamada como nunca antes.
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

Enviando a Luz do amor nas festas de fim de ano, décadas de atraso terminam; o Papa Francisco; possíveis mundos paralelos; a chegada de ETs na Terra; familiares e parentes universais.

Em mensagens anteriores, dissemos que seu ano de 2017 terminam as décadas de atraso nos povos da Terra avançando espiritual e conscientemente porque algumas almas renegaram seu acordo para se juntarem às forças da Luz depois de criar as circunstâncias que deixam as massas de almas experimentarem seu próprio karma (fruto das escolhas pessoais de cad um). Agora vamos colocar isso no contexto do que aconteceu até agora e no que está acontecendo.

Poucos indivíduos eram esclarecidos (conscientes) quando a Terra ainda estava atolada em profundidade na terceira dimensão apenas alguns 80 anos atrás. A profusão de Luz irradiada de outras civilizações que permitiram que o planeta começasse a ascender estava disponível para todos os seus moradores, e voluntários vieram de seus planetas para gerar Luz (encarnados) como membros da sociedade da Terra. 

As pessoas que responderam pelo despertar começaram a irradiar a sua própria Luz, e a quantidade crescente da Luz no planeta continuava agitando outros para que abrissem seus corações e mentes. E assim foi que ao longo das últimas décadas o número de almas esclarecidas cresceu lenta, mas segura e constantemente. Daqui em diante, os números de seres irradiando Luz aumentarão rapidamente até que a Luz incida e irradie em uma “revolução do amor” que circundará o globo e a Era de Ouro da Terra pode começar a florescer em gloriosa e definitiva plenitude. Um e-mail recente evocou o pensamento de que mais trabalhadores da Luz também podem estar ponderando sobre isso: 

“Eu realmente quero ser um bom trabalhador da Luz, mas não posso enviar amor ou Luz para pessoas que brutalmente tratam muito mal outras pessoas e animais. Por favor, não me diga: “Eles são os únicos em nossa família universal que mais precisam disso”. Eu sei disso. Não sei como separar quem são do que eles fazem. O amor é um sentido metafísico ou espiritual diferente do amor que é natural sentir pela família e pelos amigos? “ 

Em certo sentido, pode ser, mas o amor, que é atribuído ao espírito, e a Luz, que é atribuída à ciência, é uma e a mesma energia, então não há diferença real. No entanto, enquanto a energia não pode ser dividida em compartimentos “Luz” e “Amor”, ela pode ser expressada nas duas formas e experimentada nas duas formas. Mais simplesmente afirmando, a Luz é experimentada como iluminação visual e o amor é experimentado como os sentimentos de pessoas que são queridos uns aos outros, mas outras facetas também entram nisso. 

A energia é a consciência cósmica que continuamente está desenhando o que toda alma na existência material faz e pratica. A energia é neutra; cada corrente de energia recebe direção pela intenção anexada pelos pensamentos e sentimentos – quando a intenção é iluminação visual, seu senso de visão percebe a luz fornecida pelo Sol ou a claridade da luz fornecida por dispositivos elétricos de iluminação; quando a intenção é o amor, essa sensação é fornecida e as ações baseadas no amor seguem naturalmente seu curso. A lei universal da atração traz de volta ao emissor mais de qualquer intenção que seja enviada em correntes de energia. E a energia do Amor é a Luz irradiando de dentro do seu eu de Deus, da sua pura essência Amor-Luz do Criador, e a quantidade irradiada está de acordo com a quantidade de luz dentro da alma que irradia essa “energia”.

Os seres das trevas ficaram perdidos na sua própria escuridão interna, pois são desprovidos de Luz, exceto a da sua centelha divina que é a sua força vital. As intenções ligadas aos seus pensamentos e emoções provêm desse vazio profundo de sentimentos, e a escuridão que eles enviam continua voltando para eles. Somente a luz pode preencher o vazio e gerar ações criadas no amor. É em nome de toda a vida na Terra que lhes pedimos que enviem Luz de amor a esses indivíduos – transmutando as baixas vibrações da escuridão para as altas vibrações do amor, assim a escuridão é e será eliminada.

Pouco depois, que minha mãe e eu começamos a conversar, ela me disse que não poderia separar seus pensamentos sobre pessoas que causavam terríveis sofrimentos por causa dos seus sentimentos sobre eles. Esperamos que o que eu disse a ela naquele momento seja útil para o leitor e para outros que possam sentir o mesmo.

Mãe, você ligaria uma lanterna para guiar alguém fora da escuridão da incerteza e ansiedade em um caminho onde eles estão confiantes e seguros, não é? Essas almas perderam o caminho e têm medo e se afundam. Não pense neles como sendo as suas ações, mas sim o que você quer para o mundo! Pense em bondade, utilidade, justiça, compaixão e partilha, pense sobre as pessoas do mundo que vivem em harmonia, paz e amor e envie esses pensamentos a essas almas que vivem na escuridão.

Querida família, nunca subestime seu poder de “iluminar o mundo”!

“Ouvi dizer que, sob seu comportamento gentil, o papa Francisco é um homem malvado que trabalha para os Illuminati e aliado com neonazistas. Eu não sou católico, mas é difícil para mim acreditar que isso possa ser verdade”. 

Não é verdade. Isto é o que é verdade: o papa Francisco encontrou uma implacável oposição dos Illuminati porque ele está fazendo o seu melhor para expulsar ou destituir cardeais (n.T.: pedófilos e satanistas) que estão no alto das fileiras da igreja de Roma; terminar os rituais de sacrifício – o Vaticano é a sede internacional do satanismo; tornar as fortunas monetárias imoralmente acumuladas do Vaticano disponíveis para elevar a vida dos empobrecidos; terminar com os dogmas (e mentiras) com séculos de idade concebidos para controlar as massas; e ele exemplifica os aspectos espirituais da religião – amor, compaixão, empatia, humildade e perdão. 

Tudo isso é completamente contrário aos interesses e intenções da agenda dos Illuminati. A única conexão do papa Francisco com qualquer coisa nazista é o seu desejo de retornar aos legítimos donos os tesouros de arte roubados pelos nazistas da Segunda Guerra Mundial e escondidos nos porões do Vaticano.

“Nunca ouvi falar de mundos paralelos e possíveis antes que Mateus os mencionasse em uma mensagem. O que são e se eles têm alguma importância?” 

Apesar de estarmos falando sobre esses mundos com referência à Terra, como você cria seus mundos pessoais é o mesmo princípio e muito provavelmente de maior interesse, porque eles tem muita importância. Você inicia um mundo paralelo cada vez que você alcança uma bifurcação significativa na estrada da vida, por assim dizer – talvez que vocação perseguir, seja para frequentar a faculdade ou aplicar sua aptidão para um empreendimento específico, para que tipo de empresa trabalhar, com quem casar, quanto dos seus ganhos economizar, onde ir morar.

Digamos que você recebeu duas boas ofertas de emprego. À medida que você pensa sobre o que cada trabalho implica e contempla qual é o emprego mais provável que leve ao futuro que você deseja, você coloca energia considerável em ambos. A energia não pode ser destruída, e o que você colocou na “bifurcação não tomada” continua um curso que é lógico para o que aconteceu antes de sua decisão. Ao curso é dado mais direção e impulso pela energia de seus pensamentos, emoções e sentimentos subseqüentes, do tipo como eu tenho certeza de que eu fiz a escolha certa ao não aceitar esse outro trabalho. 

Ou, se eu tivesse aceitado esse outro trabalho, estaria trabalhando no exterior e poderia viajar e aprender mais sobre o mundo. Ou, eu me pergunto se esse outro trabalho teria sido tão estressante quanto este. Toda a energia que você colocou no “outro trabalho” antes e depois da sua decisão cria um mundo paralelo de acordo com a energia que você gera, e é o mesmo com todos as outras “bifurcações” que você encontra em sua vida.

Nenhum dos seus mundos paralelos se torna parte de sua vida útil (onde esta o foco da sua consciência, da sua realidade) nos registros Akashicos do planeta, mas nenhuma energia naqueles mundos numerosos que você desconhece conscientemente é desperdiçada. É gravado em um sistema separado, onde pode ser usado de forma benéfica nesta vida como auxiliares subconscientes com suas lições kármicas escolhidas. 

Aspectos aplicáveis ​​dos seus mundos paralelos podem servir igualmente, assim como uma vida física “futura” em que você optar por trabalhar no domínio dessas lições. E não pode haver nenhuma confusão quanto a onde a assistência se passa. O registro exclusivo de cada alma nas ondas de freqüência da consciência de massa universal está permanentemente ligado aos registros Askashicos da alma e ao sistema de gravação de seus mundos paralelos e, a partir desse último, as correntes de energia fluem perfeitamente para a alma, onde quer que esteja passando por uma vida física.


Existem duas grandes diferenças em mundos paralelos e possíveis. Primeiro, os mundos possíveis estão completamente dentro de sua consciência e podem levar a mundos prováveis ​​e com certeza. Deixe-nos usar como um exemplo que você pensa em fazer uma viagem. À medida que você dá mais atenção – onde ir, quando e como orçar a despesa – o mundo da possibilidade torna-se probabilidade e, portanto, permanece a menos que chegue a certeza da viagem e a sua partida. 

Em segundo lugar, as correntes de energia em mundos paralelos são muito mais fortes do que as de mundos possíveis. Quando uma ideia sobre uma viagem não vai além de alguns pensamentos passageiros, eles formam uma fraca corrente que se desloca até que ela se encaixe com um conjunto de energia que aguarda anexos para dar direção.

“Será que os ETs de aparência humana que você disse que são “forças especiais” mantêm essa aparência depois que eles se identificarem ou mudarão para seus corpos “reais”? 

Seria difícil para a maioria das pessoas acreditar que os indivíduos são de outras civilizações apenas porque eles dizem que são, por isso é provável que eles se apresentem em sua forma reconhecível, depois se mudassem para seus corpos nativos para que a mudança pudesse ser testemunhada. Depois, pensamos que fariam tudo o que for mais confortável para todos os que trabalham com eles. Nós acrescentamos que parte da evolução consciente e espiritual é aceitar diferenças nas aparências (somos almas e não o corpo, a expressão física) físicas das pessoas tão naturalmente quanto as diferenças entre flores e animais.

Você pode descobrir que você e alguns dos extraterrestres visitantes têm a mesma ascendência. Um membro de uma das muitas civilizações que estão ajudando a Terra falou sobre relacionamentos familiares em sua apresentação. Mãe, copie a parte do que Agnes disse.

“Minha civilização foi parcialmente responsável pela população da Terra em suas primeiras sementes. Nós sempre nos sentimos mais queridos, não só aos humanos que vivem nesta atmosfera, mas o paraíso de uma pátria selecionada para sua criação e experimentação. Pretendia-se que algum dia nos reuníssemos com vocês em toda glória e reconhecimento, mas não houve nenhuma tentativa de sua parte para encorajar tal reunião. Isso é por medo e perda de memória, e não altera nosso relacionamento, não diminui nosso amor e nossa irmandade. Então, isso lhe diz mais claramente por que estamos aqui neste momento de mudanças severas” …

“Nosso propósito é nos reunir com aquelas almas que vieram de nossos próprios começos. Todas as almas aqui são preciosas para o respeito de Deus, então não negamos uma alma e elevamos outra arbitrariamente. É como se uma família na Terra chamasse os seus primos, as tias e os tios para que todos estejam sob o mesmo teto dos avós para reunir-se. É uma seleção natural, não é, e você não sente que é necessário convidar todos os que podem passar pela estrada além? Então, é com a nossa missão e propósito. Sim, de Deus, de todas as maneiras e sempre”. [ Os excertos do capítulo “Agnes”, que recebi em 1994, estão em Revelations for a New Era. ]


Obrigada, mãe. Irmãs e irmãos amados, estamos com vocês em amor incondicional e espírito alegre durante a sua temporada festiva de serviços religiosos, neste final de ano, de música edificante e festas com familiares e amigos. Cumprimente seu novo ano com gratidão pelas bênçãos em sua vida, entusiasmo por acontecimentos benevolentes no horizonte próximo e sentimentos pacíficos – a paz no mundo começa com a paz interior.

Paz e amor – Suzanne Ward – suzy@matthewbooks.com
[Nota de Suzy: Os melhores desejos para um Natal muito alegre e momentos emocionantes durante os feriados e um próspero ano novo.]

Saiba mais, leitura adicional:

Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e a citação das fontes.

CRÔNICA PARA PANDORA

Pandora nos dias atuais...
Caía uma tarde meio suja. Sem sol. Céu borrado. Frio de verão... Como quem se esconde meio envergonhado, o Ano Velho parece fugir... devagar... desenxavido... como aquele visitante incômodo que se vai, esquecendo um velho chapéu roto e sujo sobre o balcão dos fundos...
Sai pela porta de trás... trôpego... rasgado... malcheiroso... rescendendo ao indesejável... irrecomendável... amaldiçoado por muitos... por outros, nem tanto...
Por sua vez, o Novo não deseja vir... incerto... inseguro de seu destino... escondido nas trevas do que não é... não quer ser... cheio de medos e insegurança...
Uma profunda saudade... o ano terminava... corria-se feliz... pouco se tinha... ganhava-se, por vezes, nada... um frango no almoço... uma fruta do pomar... um bolo caseiro... porém... o ar e o céu estavam repletos de esperanças e luzes...
O Ano Novo entrava luminoso... tudo recomeçava... o calor e o sol enchiam os dias e a lua passeava segura sobre as noites calmas e cálidas... e no ar havia odores de confianças fortes... luzes que apontavam para o futuro... procurava-se, na grama, um trevo de quatro folhas... um gafanhoto verde... um grilo falante... muitas meninas, um sapo colorido...
Que não desaprendamos a ter esperanças... Pandora deixou novamente cair sua caixinha repleta de males... mas, bem lá no fundo, ficou, como sempre, a esperança de que um dia, num horizonte próximo, havemos todos de redimir-nos... COM ABSOLUTA CERTEZA...

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

IMPORTÂNCIA FUNDAMENTAL DAS ABELHAS


Sagrado Feminino, as Abelhas e o mel…


Posted by Thoth3126 on 07/12/2017

O Sagrado Feminino, porque as abelhas são tão importantes:
As plantas que dão flores exigem insetos para a polinização. O mais eficaz de todos é a abelha, que poliniza mais de 90 culturas comerciais em todo o mundo, largamente consumidas pela civilização atual.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

Assim como a maioria das frutas e legumes – maçãs, peras, laranjas e demais cítricos, morangos, cebolas e cenouras – elas polinizam o amendoim, girassol, colza, café, soja, arroz, trevos – como a alfafa, que é usado para alimentar o gado – e até mesmo o algodão, são todos dependentes de polinização das abelhas para aumentar a sua produção.

Somente nos países do Reino Unido, a polinização efetuada pelas abelhas e a respectiva produção de alimentos é avaliado em um negócio anual na casa dos £$ 200 milhões (cerca de R$ 650 milhões). A humanidade tem gerenciado e transportado as colmeias de abelhas para polinização de culturas durante séculos para a produção de alimento e mel, edulcorante natural da natureza e um poderoso anti-séptico natural.

A extinção das abelhas significaria não apenas uma dieta sem cereais, arroz e sem roupas de algodão, mas uma paisagem sem pomares, hortas e prados de flores silvestres – e o colapso da cadeia alimentar que sustenta as aves e animais selvagens, assim como de nossa própria civilização. 

“DAT ROSA MEL APIBUS” (A ROSA dá o Mel às Abelhas) é um conhecido símbolo ROSAcruz e que contém uma grande verdade velada aos inconscientes e NÉSCIOS, que ainda não conhecem sequer a “ROSA”.

Incontáveis, organizadas, laboriosas, disciplinadas, infatigáveis, as abelhas não se diferenciam das formigas, como elas também símbolos das massas submetidas à inexorabilidade do destino (homem ou deus) que as acorrenta, se, além disso, não tivessem asas e canto, e não sublimassem em mel imortal o frágil perfume das flores.

É quanto basta para conferir elevado alcance espiritual ao seu simbolismo, paralelamente ao seu valor temporal implícito na produção de alimentos para a humanidade. Operárias da colmeia, comandadas por UMA RAINHA, que se pode comparar com maior propriedade a um alegre ateliê do que a uma sombria usina, as abelhas asseguram a perenidade da espécie.

Mas, quando consideradas individualmente, na qualidade de animadoras do universo entre a terra e o céu, podem também simbolizar o seu princípio vital, a materialização da alma. Nesse duplo aspecto e sentido – coletivo e individual, temporal e espiritual – é que consiste a riqueza de seu complexo simbólico por toda parte em que ele é testemunhado.

Ao comentar Provérbios 6:8 – Vá observar a abelha e aprenda como ela é “laboriosa”,” São Clemente de Alexandria acrescenta: “Pois a abelha se serve das flores de um prado inteiro, para com elas fabricar um só mel. Imitai a prudência das abelhas”, recomenda Teolepto de Filadélfia, citando-as como exemplo na vida espiritual das comunidades monásticas.


“DAT ROSA MEL APIBUS” (A ROSA dá o Mel às Abelhas) é um conhecido símbolo ROSAcruz

Para os nosairitas, heresiarcas muçulmanos da Síria, ALI, O Leão de Aláh, é o príncipe das abelhas, as quais, de acordo com certas versões, seriam os anjos, e, segundo outras, os crentes: os verdadeiros crentes (em Deus) se assemelham às abelhas, que escolhem para si as melhores flores.

Na linguagem metafórica dos dervixes Bektachi, a abelha representa o dervixe e o mel é a divina realidade (o Hak) por aquele buscada. Da mesma maneira, em certos textos da Índia, a abelha representa o espírito que se embriaga com o pólen do conhecimento.

Personagem de fábula para os sudaneses e para os habitantes situados dentro da curva do rio Níger, ela já é símbolo da realeza na Caldéia, muito antes de ser glorificada pelo Primeiro Império francês através do manto de Napoleão. Esse simbolismo da realeza ou do império é solar, tal como atesta o antigo Egito, por um lado associando-o ao raio e, por outro, declarando que a abelha teria nascido das lágrimas de Rá, o deus do Sol, ao caírem sobre a Terra.

Símbolo da alma humana, a abelha é por vezes identificada com Deméter na religião grega, em que pode simbolizar a alma descida aos infernos; ou então, ao contrário, materializar a alma saindo do corpo. Pode-se reencontrá-la como símbolo na Caxemira e em Bengala, em numerosas tradições indígenas da América do Sul, como também na Ásia Central e na Sibéria.

Finalmente, Platão afirma que as almas dos homens austeros reencarnam-se sob a forma de abelha. Figuração da alma e do verbo – em hebraico, o nome da abelha, Dbure, vem da raiz Dbr, palavra -, é normal que a abelha desempenhe também um papel iniciático e litúrgico em culturas antigas. Na Grécia antiga, nos ritos de Elêusis e Éfeso, as sacerdotisas são chamadas de abelhas. Virgílio ressaltou suas virtudes. 

Encontramo-las representadas nos túmulos das culturas antigas como sinais de sobrevivência além-morte, pois a abelha torna-se símbolo de ressurreição. O inverno (três meses), durante o qual parece desaparecer, pois não sai de sua colmeia é comparado ao período (três dias) durante o qual o corpo de Cristo fica invisível, após sua morte, antes de reaparecer ressuscitado.

Notar a estrutura hexagonal de uma colmeia, a forma geométrica perfeita para a função da mesma. Essa forma é parte da Geometria Sagrada e tem estreita relação com o quarto Chakra, o Cardíaco, o Anahata (figura mais abaixo).

A abelha simboliza, ainda, a eloqüência, a poesia e a inteligência. A lenda sobre Píndaro e Platão (abelhas teriam pousado sobre os lábios de ambos, quando ainda crianças de berço) é repetida com relação a Ambrósio de Milão: as abelhas roçam-lhe os lábios e penetram em sua boca. O conceito de Virgílio, segundo o qual as abelhas encerram uma parcela da divina Inteligência, permanecia vivo para os cristãos da Idade Média. Reencontra-se então o valor simbólico do zumbido, verdadeiro canto da abelha.

Um sacramentário gelasiano (do papa Gelásio I, 410-496) faz alusão às extraordinárias qualidades das abelhas que extraem o pólen das flores roçando-as apenas, sem tirar-lhes o viço. Elas não dão à luz; mas graças ao trabalho de seus “lábios” tornam-se mães; assim também o Cristo emana da boca do Pai e da Mãe Divinos.

Por causa de seu mel e de seu ferrão a abelha é considerada o emblema do Cristo: por um lado, Sua doçura e Sua misericórdia, e por outro, o exercício de Sua justiça na qualidade de Cristo-juiz. Muitas vezes essa figura é evocada pelos autores da Idade Média; para Bernard de Clairvaux (SÃO BERNARDO), simboliza o Espírito Santo. 

Os celtas revigoravam-se com um vinho adoçado pelo mel, e com o hidromel. A abelha, cujo mel era utilizado na preparação do hidromel ou licor da imortalidade, era objeto na Irlanda de estrita vigilância legal. Um texto jurídico gaélico da Idade Média declara que a nobreza das abelhas vem do paraíso, e foi por causa do pecado do homem que as abelhas teriam saído de lá; Deus derramou sua graça sobre elas, e é por esse motivo que não se pode celebrar a missa sem a cera.

Embora seja este um texto tardio e de inspiração cristã, ele confirma uma tradição muito antiga, pois seu vocabulário ainda apresenta vestígios dessa tradição (a palavra galega cwyraiid, de cwyr, cera, significa perfeito, consumado, e o irlandês moderno céir-bheach, literalmente cera de abelha, designa também a perfeição).

O simbolismo da abelha evoca, portanto, entre os celtas como também em outros lugares, os conceitos de sabedoria e da imortalidade da alma.

O conjunto de características recolhidas em todas as tradições culturais denota que por toda parte a abelha surge, essencialmente, como que dotada de uma natureza ígnea, como um ser feito de fogo. Representa as sacerdotisas do templo, as pitonisas, as almas puras dos iniciados, o Espírito, a Palavra ; purifica pelo fogo e nutre com o mel ; queima com seu ferrão e ilumina com seu brilho. No plano social simboliza o senhor da ordem e da prosperidade, rei ou imperador e, igualmente, o ardor guerreiro e a coragem. Aparenta-se aos heróis civilizadores que estabelecem a harmonia por força do saber e do gládio. 

A ENERGIA de uma colmeia é essencialmente FEMININA, na figura da Rainha que comanda as abelhas com a sabedoria da geometria sagrada. O simbolismo da abelha representa as sacerdotisas dos templos, as pitonisas, as almas puras dos iniciados(as), o Espírito, a Palavra; purifica pelo fogo e nutre com o mel ; queima com seu ferrão e ilumina com seu brilho.

Um símbolo maçônico antigo que é raramente usado hoje, mas era muito popular no século 19 é o símbolo da abelha e da colmeia. A abelha sempre simbolizou indústria, trabalho, sabedoria, regeneração e obediência desde o início da era cristã e na verdade foi simbólica das mesmas virtudes para os antigos caldeus, egípcios e romanos e outras civilizações antigas. A colmeia é, naturalmente, uma estrutura construída (usando a Geometria Sagrada) com muito lógica e harmonia.

A colmeia é um milagre de engenharia natural – e tem, portanto, um significado especial para os maçons que estudam a construção de personagens e estruturas. A grande perda para os maçons foi não entender que uma colmeia e suas abelhas é uma estrutura essencialmente ordenada, construída, mantida e regida PELA ENERGIA FEMININA DA RAINHA da colmeia e que portanto a característica fundamental é a energia feminina da deusa. 

Na tradição Cristã é o emblema de Cristo, de sua clemência (pela analogia do doce de seu mel), com sua justiça (por seu ferrão), e as virtudes Cristãs (por causa do modo exemplar e obediente que a abelha operária se comporta diante da abelha rainha).

Grãos de pólen 

O Pólen é “Bom para combater o câncer e manter a beleza”. “Nos grãos de pólen, há grande abundancia de componentes nutritivos que servem para as abelhas prepararem o tão delicioso mel. Quem usa grãos de pólen durante meses na sua alimentação diária melhora bastante sua condição física, embelezando e rejuvenescendo a pele. Dizem até que melhora a memória.

O Dr. Morishida, biólogo japonês, disse que usou grãos de pólen nos enfermos de doenças crônicas e que a maioria aumentou os glóbulos sanguíneos, normalizando a sua saúde. Disse também que o aumento da capacidade de circulação ocorre devido à abundancia dos minerais contidos nos polens.

A Composição do pólen: O pólen contém basicamente 30% de água, 10 a 36% de proteínas, 20 a 40% de glucídeos, 1 a 20% de lipídios (gorduras, mas usualmente não mais que 5%), 1 a 7% de matérias minerais (apresenta cálcio, cloro, cobre, ferro, magnésio, fósforo, potássio, silício, enxofre, alumínio, ferro, manganês, níquel, titânio e zinco), além de resinas, matérias corantes, vitaminas A, B, C, D, E, enzimas e coenzimas.

Os principais aminoácidos encontrados em sua composição são principalmente: arginina, histidina, isoleucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano, valina e prolina (o mais abundante). São observados também carboidratos (cerca de 29%) que são formados por açúcares reduzidos e quantidades insignificantes de glicose, frutose, rafinose e amido.

Vejam a bolota de pólen coletado grudado na pequena perna traseira da abelha.

Como o valor alimentar do pólen de diferentes fontes, varia grandemente (de 7,02% nos Pínus a 35,5% nas Palmáceas), uma mistura de diferentes fontes botânicas é necessária para propiciar uma dieta balanceada e é isso que a abelha costuma fazer de modo que, em média o pólen coletado por abelhas compara-se em conteúdo proteico com o dos feijões, ervilhas e lentilhas.

O pólen apresenta uma composição química altamente complexa e provavelmente até agora não totalmente elucidada, tendo condições de fornecer praticamente todas as substâncias indispensáveis ao bom funcionamento do organismo humano. A utilização do pólen como complemento alimentar para o organismo humano exerce uma ação tripla sobre o mesmo, pois além de atuar sobre o crescimento, regula as funções intestinais e o sistema nervoso, e finalmente fortifica o organismo de uma maneira geral.

O alimento oferecido pelas abelhas para a humanidade é como uma oferta do amor de Deus(a), obtido através da captação da energia da beleza das flores, coletadas pelas abelhas e transformada em pólen, mel, cera, própolis, …

O SELO-SIGNO DE VISHNU a origem do SELO DE DAVI/SALOMÃO e sua conexão com as abelhas 

O selo de Salomão, que no judaísmo é conhecido como Maguen David (Escudo de David, em hebraico) é composto por dois triângulos: Um com seu vértice para cima (Deus masculino), e o outro com o vértice para baixo (Deus feminino). Sua origem – e isso quase ninguém sabe – remonta à Índia, onde tem o nome de Signo/Selo de Vishnu, que é o Deus mantenedor da criação na trindade Hindu.


O Selo de VISHNU, simbolismo tomado da ÍNDIA pelos judeus através de ROTHSCHILD e colocado na bandeira de Israel (como a sagrada Suástica tomada também da ÍNDIA por Hitler). Observar a figura hexagonal no centro resultante da união dos dois triângulos, idêntica à colmeia das abelhas.

Era utilizado como amuleto contra o mal, e esse significado se perpetuou como atestam os nomes “selo” e “escudo” do Hebraico. Na Kabbalah vemos que os dois triângulos representam as dicotomias inerentes ao homem: o bem e o mal, o espiritual e o físico. É mais um aspecto do positivo/negativo que se unem, masculino e feminino, como no símbolo do Yin/Yang.

O importante aqui é observar a figura geométrica central resultando da união dos dois triângulos equilateros que é de um HEXÁGONO, exatamente como se pode perceber na estrutura chave de uma colméia e do Chakra cardíaco em seu centro.

É chamado de Signo de VISHNU na Índia em função de representar o quarto Chakra (ANAHATA), o Chakra cardíaco (próxima figura) cuja cor é o verde (mescla do azul [Poder] do chakra posterior, o quinto, com o amarelo [sabedoria, conhecimento], o terceiro chakra) dentro de um lótus de doze pétalas, sendo a sede da alma HUMANA (onde esta o INDIVÍDUO REAL, a CHAMA TRINA) no corpo físico do ser humano. 

O Anahata, o quarto Chacra, o cardíaco COM O SELO DE VISHNU em seu centro, símbolo sagrado que foi apropriado pelos Rothschild na bandeira do estado de Israel.

O CORAÇÃO É o caminho do meio, o Chackra central que deve ser aberto de acordo com Buddha, e é a porta estreita que deve ser aberta conforme Jesus Cristo disse. Em ambos os casos, expressando amor incondicional a toda criação divina em todos os reinos. 

Para que isso seja possível é necessária a elevação da energia serpentina (Feminina) da kundalini situada no primeiro chakra, o Muladhara até que a mesma atinja o quarto chakra, abrindo-o e então o indivíduo passará a sentir amor incondicional em relação a tudo e todos, pois se transformará assim em um ser humano iluminado.

A Chama Trina, composta pelas cores Azul a cor do Deus Pai, Rosa cor da Deusa Mãe e Amarelo Dourado cor de Deus Filho (Cristo/Krishna, a suprema personalidade divina) alojada em uma das SETE câmaras (a mais central) internas do órgão físico do coração humano, que é o local onde reside a Alma, o INDIVÍDUO REAL, a energia Divina animando com sua energia o corpo e a sua personalidade humana temporária.

Representação da Chama Trina

Todos os templos sagrados dedicados a divindade de todas as civilizações antigas possuíam no mais interior de seus templos (O Sanctun Santorum, ou Santo dos Santos) um local sagrado e secreto que só o principal sacerdote do templo tinha acesso durante datas específicas do ano (Solstícios e Equinócios, momento em que um raio do sol penetrava diretamente nessa câmara secreta…). Esse local reproduzia no interior do templo a câmara onde está alojada a Alma, o indivíduo real humano, dentro do coração físico.

O Sistema de Chakras (Centros de energia-consciência) do corpo humano.

Um pouco de história e o simbolismo das abelhas:

Childeric I (◊ c. 436 † c. 482), foi rei Merovíngio, possuidor das honras de um general romano, chefe civil e militar da província romana da Gallia Belgica II durante o século V, foi o rei merovíngio dos francos salianos de 457 até sua morte e sucedeu ao seu pai o Rei MEROVEU, criador da dinastia Merovíngia. 

A tumba de Childeric I foi descoberta em 1653 por um pedreiro que fazia reparos na igreja de Saint-Brice em Tournai onde numerosos objetos preciosos foram encontrados, incluindo uma espada esplendidamente ornamentada, um bracelete, jóias de ouro com granadas encrustadas, moedas de ouro, uma cabeça de touro de ouro e um anel com a inscrição CHILDERICI REGIS (“de Childeric o rei”), o que identificou a tumba. Cerca de 300 abelhas douradas também foram encontradas. 

Napoleão ficou impressionado com as abelhas de Childeric I quando ele estava procurando por um símbolo heráldico para substituir a flor-de-lis dos Bourbons. Ele estabeleceu as abelhas de Childeric I como símbolos do Primeiro Império Francês.

As Abelhas no antigo EGITO:

O Egito era uma federação (uma federação é a união de vários estados). Os principais estados da federação egípcia eram o Alto (capital Tebas, hoje Luxor) e Baixo Egito (capital Memphis, no hoje Cairo). Cada um dos dois estados tinha uma coroa: Branca era a coroa do Baixo Egito, e vermelha era a coroa do Alto Egito. O rei (O Faraó) da federação utilizava uma coroa combinada.

O título dado ao rei era NyswBit, onde Sw significa Alto Egito, e Bit significa Baixo Egito. O nome Sw significa papiro, o principal produto do Alto Egito; o nome Bit significava Abelha, símbolo do Baixo Egito. Ny é um adjetivo que significa “estar por cima, sobre a alguma coisa”. 


Em 350 a.C. o desenho da abelha foi consagrado como símbolo do rei Faraó. A imaginação de um Rei da comunidade das abelhas (na verdade uma Rainha, pois Ísis dava ao Faraó o seu Poder para governar o Egito, que era a colmeia). O vestígio que comprova a criação de abelhas e produção do mel e seus derivados em colmeias no antigo Egito é encontrado nos templos da 5º dinastia da era dos Faraós (2.500 a.C.). 

Era um símbolo da realeza no Antigo Egito e dizia-se que esse inseto havia sido gerado a partir das lágrimas de Rá, o deus-sol egípcio. Sua imagem mais difundida é a de símbolo da alma Divina humana. Os opostos bem/mal, também se encontram simbolizados nela. O mal encontra-se simbolizado pelo ferrão e o bem pelo mel e seus derivados. 

Pela sua importância na alimentação, na cura de doenças e outros usos, as colméias serviram de modelo para vários templos da antiguidade; o templo egípcio da deusa Neith era conhecido como “a casa das abelhas”, o mel servindo como símbolo de proteção e usado na consagração das fundações e no embalsamento dos faraós. Uma imagem da Deusa Maat a representa como abelha com grandes asas e segurando um pote com mel, augúrio do renascimento. 

A cor do mel é o amarelo, uma das três cores da chama trina, que representa o Cristo, é símbolo da paz e DA SABEDORIA espiritual. Está associado ao ouro, à luz do sol, ao intelecto ILUMINADO pelo amor incondicional do coração, à fé e bondade, vigor, serviço, força e entusiasmo. É um símbolo da eternidade, da criação, da transfiguração e da meta a ser alcançada na busca espiritual. É a cor da maturidade que emerge da escuridão.

Na alquimia encontra-se ligado ao ouro alquímico da transmutação. É considerada a cor da terra fértil e da harmonia entre os princípios opostos e complementares masculino e feminino, obtida através do conhecimento, sabedoria (SOPHIA). No islã, o amarelo ouro é a cor dos homens sábios e na China é a cor do imperador. 


CONCLUSÃO:

Como podemos observar as ABELHAS E SUAS COLMÉIAS sempre foram consideradas sagradas em todas as culturas antigas de todas as civilizações de todos os tempos. Parece que somente nos dias atuais a sua existência esta sendo posta em risco pelo homem moderno assim como a produção de tudo QUE É BOM (Alimentos), BELO (Flores) E VERDADEIRO (O trabalho), proveniente da obra desses minúsculos seres que são comandados por UMA RAINHA (A Energia Feminina criadora da Deusa), que executam sua missão enquanto estão sofrendo um processo de extinção pelo ataque da loucura do homem e sua “moderna civilização”.

Esse fato por si só deve ser considerado como um CLARO SINAL do FIM dos tempos em que vivemos, em que a destruição de tudo QUE É BOM, BELO E VERDADEIRO é a consequência dos atos insanos de uma estúpida civilização que vive à beira do abismo inconsciente do seu fim próximo.

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