domingo, 31 de julho de 2016

LUTA PELA PROIBIÇÃO DOS ROBÔS ASSASSINOS

robos-assassinos-gubrud


Grupo de cientistas nos EUA quer proibição de ‘robôs assassinos’



Posted by Thoth3126 on 30/07/2016



Grupo de cientistas nos EUA quer proibição de ‘robôs assassinos’

Há mais de duas décadas, Mark Gubrud, pesquisador do Programa sobre Ciência e Segurança Global da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, luta pela criação de regras para o controle de armas robóticas autônomas.
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

Grupo de cientistas nos EUA quer proibição de ‘robôs assassinos‘
BBC Mundo -Natalio Cosoy – Fonte: http://www.bbc.co.uk/


Ele é membro do Comitê Internacional para o Controle de Armas Robóticas (CICAR), um grupo de ativistas, acadêmicos e intelectuais do mundo todo que tenta conseguir a proibição do uso de robôs que podem matar sem a interferência humana. A última preocupação deste grupo é um lançamento de uma companhia de armamentos britânica, a BAE Systems: o avião de combate autônomo Taranis.

Nesta semana, a BAE Systems divulgou imagens dos primeiros voos do protótipo do Taranis, realizados em 2013. A aeronave não-tripulada é capaz de realizar missões intercontinentais, é difícil de detectar e pode atacar alvos no ar e em terra.

O drone também pode ser controlado a partir de qualquer lugar do planeta por um piloto em terra. No entanto, o Taranis também pode funcionar sozinho, sem intervenção humana. O Ministério da Defesa britânico, que financiou parte do projeto, disse que não vai usar o Taranis no modo autônomo.

Protótipo da aeronave Taranis (Foto: Ministério da Defesa da Grã-Bretanha)

No entanto, esta questão continua preocupando Gubrud, que vê o Taranis como um novo avanço no desenvolvimento de robôs e máquinas autônomas capazes de matar sem a intervenção de humanos. “Não está clara a razão de o Reino Unido precisar de um avião autônomo de combate furtivo no século 21. Para qual guerra ele é necessário? Que armas terá o inimigo?”, questiona.

Gubrud conta que faz campanha contra o uso de armamento autônomos há 25 anos e que vê uma oposição generalizada à produção do que chama de “robôs assassinos”. “Uma pesquisa de março do ano passado (da consultoria YouGov) mostra que o público americano é majoritariamente contra as armas autônomas e apoia os esforços para proibi-las. E o interessante é que esta é a opinião predominante entre membros, ex-membros e familiares de membros das Forças Armadas (dos Estados Unidos)”, disse Gubrud em entrevista à BBC Mundo.


Exterminador

Gubrud cita como exemplo de armamentos autônomos em uso as minas antipessoais, que seriam um tipo de “robô extremamente simples, que pode estar ativado, o que o faz explodir, ou esperando para ser ativado”. Como exemplos mais avançados, ele cita robôs sentinelas sul-coreanos, capazes de identificar intrusos humanos de forma autônoma dentro de uma área determinada, de “disparar também de forma autônoma, ou de ser instruídos de forma remota para abrir fogo”.

Gubrud também cita mísseis, já existentes, que procuram um alvo específico fora do campo visual, mísseis terra-ar ou ar-mar que, segundo ele, têm uma tecnologia que permite distinguir o alvo real de outros falsos, um tipo de navio de outro tipo de navio. Para Gubrud, não estamos muito distantes de um cenário em que um robô, como o da série de filmes Exterminador do Futuro, é acionado para realizar missões específicas em situações de conflito.

“O ‘Exterminador’ era um robô assassino. E veja o que está acontecendo hoje em dia: uma das mais importantes missões das aeronaves controladas de forma remota (drones) é matar”. O pesquisador acreditar que quanto maior for a automatização, maior será o risco de perda de controle. “Se você pensar em um sistema de confronto automático, no qual exércitos de robôs se enfrentam, pode imaginar como seria difícil para uma equipe de engenheiros desenvolver (a tecnologia necessária) e conseguir garantir sua estabilidade no longo prazo?”

Para o especialista, se tudo for automatizado, sem intervenção humana, não haverá controle

Controle humano

O pesquisador afirma que é preciso deter o desenvolvimento destes robôs autônomos o mais rapidamente possível – antes que o desenvolvimento deste tipo de armamento avance. O primeiro passo neste sentido seria divulgar sua existência. O próximo seria lutar pela criação de regras e protocolos que regulamentem o desenvolvimento da tecnologia.

“Acho que os princípios mais fortes para basear uma proibição de armas autônomas são os da humanidade: os humanos sempre devem ter o controle e a responsabilidade do uso de uma força letal”, disse.

“É uma ofensa à dignidade humana que existam pessoas submetidas à violência por decisão de uma máquina, ou que estejam sujeitos à ameaça do uso da força por parte de uma máquina, ou que um conflito entre humanos seja iniciado por uma máquina de forma involuntária. É um direito humano não ser morto por uma decisão de uma máquina. Este é um princípio moral muito forte, com uma atração universal. E esta deve ser a base para proibir as armas autônomas.” 

Os drones criados por empresa de Israel, já são utilizados em diferentes tipos de missões em quase todo o planeta.

Para ele, é preciso definir um regime de controle de armas “que implica que os estados aceitem estes princípios e que os ensinem nas academias militares e que não tenham armas autônomas”.

Mas, Gubrud também é realista e acredita que as principais potências mundiais resistirão a qualquer tentativa de proibir as armas autônomas. “Certamente os Estados Unidos são os mais importantes; têm uma política declarada a favor de seu desenvolvimento. A China vê uma oportunidade também e já têm sistemas que seriam preocupantes. O mesmo com a Rússia e o Reino Unido.” Postado em agosto 2015.

Saiba mais em:

Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.

NOVA PROFECIA SOBRE O FIM DA SUPREMACIA DOS USA TERIA FUNDAMENTO?

obama-clap-clap


Fim dos EUA com Obama em profecia de 1912

Posted by Thoth3126 on 31/07/2016



Profecia de 1912 sobre a destruição dos Estados Unidos por um “Filho do Quênia” – Barack Hussein Obama ?

Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas.Que elas são na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho profetizado, caso nada façamos.”


Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

Profecia do Kenya & Barack Obama … 


Um sacerdote do Kenya, Johanwa Owalo, o fundador da Igreja Nomiya Luo do Quênia, e que entre o povo do Quênia da religião Luo é aceito como sendo um profeta semelhante a Jesus Cristo e Maomé, e que em 1912 fez esta profecia terrível sobre os Estados Unidos: O Kenya (Quênia) e a sua localização na África. Mombasa fica abaixo da linha do Equador, no hemisfério Sul


“Tão longe eles têm [os Estados Unidos] se desviado em fraquezas naqueles [no futuro em relação a 1912, mas o NOSSO PRESENTE-HOJE] tempos que a sua destruição foi selada por meu pai [].


Suas grandes cidades vão queimar, as colheitas e o seu gado sofrerão da doença e da morte, os seus filhos vão morrer de doenças nunca vistas sobre a face da Terra, e eu revelo para vocês o maior mistério [] de todos, como me foi permitido ver, pude ver que a sua [ os Estados Unidos] destruição acontecerá através das próprias mãos vingativas de um dos nossos filhos“[Um Queniano, como Barack H. Obama].

A Etnia Luo (também chamada Jaluo e Joluo) é um grupo étnico do Quênia, localizada ao leste de Uganda, e no norte da Tanzânia. Eles são parte de um grupo maior dos povos Luo etnolinguisticamente relacionados que habitam uma área incluindo o sul do Sudão, norte e o leste de Uganda, Quênia ocidental e o norte da Tanzânia.


Ao longo do século 19 dC, o povo Luo migrou de pastagens mais baixas de savana para regiões mais altas e frias e com regime de chuvas mais confiáveis. De acordo com o último censo nacional realizado em 1989, o número de pessoas da etnia Luo eram mais de três milhões de habitantes, ou cerca de 13 por cento do total da população do Quênia (em 2010 o total já seria de 4,6 milhões de habitantes da etnia Luo no Quênia).

Abaixo: uma Cópia de uma suposta Certidão de nascimento de Barack H. Obama emitida pelo hospital Coast Province General Hospital, em Mombasa, no Kenya:


Para uma maior precisão das palavras do Profeta queniano Johanwa Owalo devemos notar a coincidência impressionante que esta quase velha profecia de 100 anos, aparentemente ecoa em nossos tempos conturbados, o ex senador Obama, agora presidente reeleito, parece ser o cumprimento desta profecia, pois ele é, de fato, um “filho” da religião Luo, queniano tribal (uma mistura de cristianismo e crenças tribais Africanas), assim como ele pretensamente teria nascido no dia 4 de agosto de 1961 em Honolulu, Havaí, Barack Obama, Sr. Seu pai (nascido na Província de Nyanza, do Quênia, da etnia Luo ) e Stanley Ann Dunham (sua mãe, a quem foi dada o primeiro nome do seu pai, Stanley, avô materno de Obama). 

Obama e seus parentes do Quênia.

Ainda mais interessante, talvez, é que este filho dos povos de Luo, Kenya, Sr. Barack Hussein Obama II, está tentando se tornar o líder dos Estados Unidos (e do ocidente) no momento exato em que a nação de seu pai, o Kenya está em crise devido a falhas, e como alguns dizem a eleições “fraudadas” que conduziu o povo queniano e entrar em guerras tribais que já custou mais milhares de vidas, e que muitos dos Luo acreditam que está inaugurando o tempo previsto pelo seu profeta Johanwa Owalo …

Obama cumprirá uma profecia islâmica Xiita??


A próxima profecia vem de um artigo da www.Forbes.com datada de 26-10-08 por Amir Taheri, autor de 10 livros sobre o Irã, o Oriente Médio e o Islã:

“Pergunta: Barak Obama é o “guerreiro prometido” que virá para ajudar o Imam oculto dos Muçulmanos Shiitas a conquistar o mundo?

Resposta: Esta pergunta tem girado pelo Irã desde o mês de outubro de 2008, quando um website pró-governo publicou uma Hadith (ou tradição) de um texto Shiita do século 17. A tradição vem do Bahar al-Anvar (que significa Oceanos de Luz) pelo Mullah Majlisi, um magnífico compêndio de 132 volumes e a base do Islã Shiita moderno.

De acordo com a tradição, o Imam Ibn Abi-Talib (primo e afilhado do profeta Maomé) profetizou que no Final dos Tempos e logo antes do retorno do Mahdi, o Salvador Definitivo da religião islâmica, um “homem negro e alto assumirá as rédeas do governo no Ocidente. “Comandando” o exército mais poderoso da terra,” o novo governante do Ocidente trará um “sinal claro” do terceiro Imam, cujo nome era Hussein Ibn Ali. A tradição conclui: “Os Shiitas não devem duvidar de que ele está conosco.”


Em uma curiosa coincidência o primeiro e segundo nomes de Obama – Barak Hussein – significam “a bênção de Hussein” em Árabe e Persa. Seu sobrenome, Obama, escrito no alfabeto Persa, lê-se O Ba Ma, que significa “ele está conosco“, em árabe, a fórmula mágica da tradição de Majlisi.

Conforme essas fontes seculares parece que pessoas de várias origens no oriente crêem que um líder que se encaixa com a descrição do Sr. Obama poderá aparecer nos últimos dias, e que seu impacto não será bom para a América (e por consequência para o planeta). O tempo dirá, mas resta muito pouco tempo…Publicado originalmente em Outubro de 2013.

Para saber mais ainda: 

Permitida a reprodução, desde que mantido no formato original e mencione as fontes.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

OS ROBÔS DA MORTE - PROGRAMADOS PARA MATAR

Especialistas advertem sobre Robôs com vontade própria para MATAR



Posted by Thoth3126 on 29/07/2016
ONU questiona o desenvolvimento e uso de ‘robôs assassinos’ em guerras-Especialistas advertem sobre perigo de corrida por robôs matadores


Acredita-se que os países Estados Unidos, Grã-Bretanha e Israel (coincidentemente aliados na implantação de uma agenda estilo NWO-Nova Ordem Mundial) estejam desenvolvendo esse tipo de robô, no entanto, esses países não mostraram nenhum interesse em se comprometer com a moratória proposta pela ONU.

Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

Em carta aberta, cientistas como Stephen Hawking e cofundador da Apple Steve Wozniak pleiteiam proibição de uso de inteligência artificial em armamentos.



A Organização das Nações Unidas (ONU) está preocupada com o desenvolvimento dos robôs LARs (Robôs Autônomos Letais, na sigla em inglês) que tem autonomia de decidir quem ou o que destruir.

Pode um robô fazer a distinção entre alvos militares e civis? Entre soldados lutando e os que querem se render? Quem será responsabilizado por erros, já que robôs não podem ser julgados por crimes de guerra?

Essas são algumas das questões que estão sendo levantadas pela organização, que propõe uma moratória no desenvolvimento desse tipo de armamentos, uma nova geração de máquinas que atacam de forma independente, com autonomia de decisão – ao contrário dos ‘drones’, por exemplo, os aviões não tripulados usados pelos EUA nos Afeganistão, que respondem a comando humano.

Segundo Christof Heyns, relator especial da ONU para execuções extrajudiciais, essa suspensão permitiria um envolvimento internacional significativo no debate sobre a ética do uso dos Robôs Autônomos Letais em conflitos armados. Acredita-se que os Estados Unidos, Grã-Bretanha e Israel estejam desenvolvendo esse tipo de robô, no entanto, esses países não mostraram interesse em se comprometer com a moratória proposta pela ONU.



No dia 28 de julho, mais de mil especialistas, cientistas e pesquisadores escreveram uma carta alertando sobre o perigo de armas autônomas, munidas de inteligência artificial – os chamados “robôs matadores.”

Entre os signatários estão o cientista Stephen Hawking, o empreendedor Elon Musk e o cofundador da Apple Steve Wozniak. O documento será apresentado na Conferência Internacional Conjunta de Inteligência Artificial em Buenos Aires nesta terça-feira.

Os “robôs matadores” têm sido alvo de debate e foram tema de comitês na Organização das Nações Unidas, que considera proibir certos tipos de armas autônomas. Agora, especialistas pedem a suspensão específica no uso de inteligência artificial para manusear armas que possam sair de “controle humano significativo.”


“Assim como a maioria dos químicos e biólogos não têm interesse em construir armas químicas ou biológicas, a maioria dos pesquisadores de inteligência artificial não têm interesse em construir armas com inteligência artificial – e não querem que outros interfiram em seu campo ao fazê-lo.”

Outros nomes na carta, publicada pelo Future of Life Institute (FLI), incluem o professor do MIT Noam Chomsky, o chefe de inteligência artifical do Google Demis Hassabis e o filósofo e cientista cognitivo Daniel Dennett.


Em dezembro, em entrevista à BBC, Stephen Hawking disse temer que o uso de inteligência artificial pudesse significar o fim da humanidade.

Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.

DISPUTA ENTRE IGREJAS EVANGÉLICAS LEVA À CONSTRUÇÃO DE NOVO MEGATEMPLO EM SÃO PAULO

Loboempeledecordeiro


Novo megatemplo ilustra disputa de igrejas em SP para ‘demonstrar poder’

Posted by Thoth3126 on 27/07/2016

Novo megatemplo ilustra disputa de igrejas em SP para ‘mostrar poder’ (material)


O Templo da Graça, da Igreja Internacional da Graça de Deus, no Bom Retiro (na região central), terá capacidade para 10 mil pessoas sentadas, a mesma do Templo de Salomão, inaugurado pela igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em 2014 no Brás, também no centro.

Caminhões passam o dia tirando terra de um terreno de 29 mil m² – o equivalente a três campos de futebol – na marginal Tietê, uma das principais artérias do trânsito de São Paulo. As dimensões da obra lembram a construção de um estádio de futebol, mas trata-se de mais um templo religioso de grandes dimensões na capital paulista.

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus”. Mateus 7:21

Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

Mais um MEGATEMPLO em construção em S.P. para conquistar mais fiéis, desta vez da Igreja Internacional da Graça de Deus, do Missionário RR Soares

Felipe Souza – BBC Brasil em São Paulo – http://www.bbc.com

A igreja da Graça é liderada por Romildo Ribeiro Soares, conhecido como Missionário RR Soares, e cunhado do bispo Edir Macedo – líder da Universal. 

“Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam”; Salmos 127:1

“Vamos fazer uma coisa bonita, para a glória de Deus”, disse RR Soares durante um programa no qual anunciou o início da megaobra. O lançamento da pedra fundamental da construção contou com a presença de figuras importantes da igreja e políticos, como o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB).

O projeto para a construção demorou oito anos para ser aprovado e pegou de surpresa até mesmo membros da alta cúpula da atual gestão da prefeitura, que desconheciam o início da obra, aprovada por técnicos.

O Estado de São Paulo já tem ao menos outras cinco megaconstruções religiosas (veja lista abaixo), como o santuário católico Theotokos – Mãe de Deus, idealizado pelo padre Marcelo Rossi e projetado pelo arquiteto Ruy Ohtake, com capacidade para até 100 mil pessoas em Interlagos (zona sul) – e a Cidade da Glória de Deus, em Guarulhos (Grande SP), que comporta até 150 mil fiéis.

Disputa

O professor titular de ciências da religião da PUC-SP Jorge Claudio Ribeiro disse que as igrejas constroem megatemplos para ganhar mais credibilidade.

“Um vai imitando o outro dentro desse campo religioso para não ser visto como uma liderança de segunda classe. Se uma religião tem um templo, a outra quer um também. O mesmo acontece se uma delas tem espaço na televisão, filme, novela, etc”, afirmou.


Ribeiro aponta que São Paulo tem muitos megatemplos porque há público para enchê-los. Para ele, isso demonstra uma disputa entre as igrejas para provar ao seu público quem tem mais poder – e tem o efeito de transformar a capital paulista em um ponto de turismo religioso.

A inspiração para o gigantismo dos templos vem, segundo Ribeiro, da própria Igreja Católica.

“O catolicismo fez isso durante milênios, com a basílica de São Pedro, o barroco. Os evangélicos do século 21 estão aprendendo com os católicos porque viram que aquela foi uma experiência mais bem-sucedida. Outros exemplos disso são a Marcha para Cristo, imitando as procissões”, disse.

Para o professor de pós-graduação em ciências da religião no Mackenzie, Rodrigo Franklin, essas obras demonstram uma mercantilização da fé.

“Vemos algo bem diferente do antigo cristianismo tradicional, que pregava como prioridade o sacrifício, o amor ao próximo. Hoje, os fiéis buscam autoajuda, quer ser rico agora, então ele não quer mais a pequena comunidade. Se o cara está falando que você vai ficar rico, é incoerente ele ter uma igrejinha. Se o pastor quer mostrar que o poder dele é real, ele vai continuar construindo coisas extravagantes”, afirmou Franklin.

Área interna da basílica de Aparecida abriga 30 mil pessoas; capacidade para celebrações na área externa é de 300 mil (Foto Marcelo Camargo/Abr)

Segundo Franklin, construir templos cada vez maiores é uma tendência mundial, na qual se destacam o Brasil e os Estados Unidos. “Na Antiguidade, grandes templos eram sinal de poder e autoridade. Hoje, é uma competição. No contexto de São Paulo, é uma questão de mercado porque é uma cidade rica e tem de tudo”, disse.

Para ele, essa “disputa” é uma forma de ostentar e mostrar o poder de cada líder religioso, já que “eles estão competindo pelo mesmo público”.

Estrutura

O projeto aprovado pela Prefeitura de São Paulo prevê uma área construída total do Templo da Graça de 68 mil m². Serão dois prédios: um de quatro andares com dois subsolos e outro de nove andares com dois subsolos, onde está prevista a construção de um templo e um edifício-garagem.

Obras do novo mega-templo de São Paulo podem ser acompanhadas ao vivo pelo site da Igreja Internacional da Graça de Deus

O novo centro religioso ainda terá um anfiteatro, heliponto, sala para crianças e locais destinados para casamentos e batismos. A BBC Brasil apurou, porém, que a Igreja Internacional da Graça de Deus enviou um pedido à prefeitura para fazer uma alteração no projeto do prédio onde está previsto um estacionamento.

A reportagem não teve acesso às alterações que a igreja pretende fazer no local. O pedido ainda está em análise pela área técnica da administração municipal.

Assim como os últimos grandes estádios construídos na capital paulista, o Allianz Parque e a Arena Corinthians, o Templo da Graça tem uma câmera ligada na frente do terreno para que os fiéis possam acompanhar a evolução da obra.

Tudo pode ser acompanhado, durante o período em que a luz do dia ilumina o terreno, pelo site do Templo da Graça. Não há a informação de quanto a obra vai custar nem qual a previsão para ser inaugurada.

Procurado, RR Soares negou os pedidos de entrevista da BBC Brasil e disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que “ainda não é tempo de falar sobre o templo”. Representantes da Rogui Engenharia, responsável pela construção, também se negaram a falar com a reportagem.

Construção de Templo de Salomão tem 74 mil m² de área construída e altura equivalente a um prédio de 18 andares

Os Megatemplos do Estado de São Paulo:

Cidade Mundial do Poder de Deus

Inaugurado em 2011 em Guarulhos, na Grande São Paulo, o megatemplo da Igreja Mundial do Poder de Deus está entre os maiores do mundo, com capacidade para 150 mil pessoas em um espaço de 240 mil m².

Uma programação de 24 horas de transmissão de cada uma das principais reuniões, além de programas, notícias e entretenimento diferenciado, propagam a mensagem do Evangelho não apenas dentro do território nacional, mas também em outros países, onde o trabalho ministerial se encontra presente.

Basílica de Nossa Senhora Aparecida (Igreja Católica de Roma)

Localizada na cidade de Aparecida, a 180 km da capital paulista, a Basílica de Nossa Senhora Aparecida recebe mais de 12 milhões de pessoas por ano. O principal ponto brasileiro de peregrinação católica tem uma área de 1,3 milhão de m², sendo 143 mil m² de área construída.

Inaugurado em 2011 em Guarulhos, na Grande São Paulo, o megatemplo da Igreja Mundial do Poder de Deus está entre os maiores do mundo, com capacidade para 150 mil pessoas em um espaço de 240 mil m².

A área interna da basílica abriga 30 mil pessoas. A capacidade para as celebrações na área externa é de 300 mil.

O local ainda possui um estacionamento com mais de 6.000 vagas, sendo 2.000 delas apenas para ônibus e 3.000 para carros. Há ainda um centro de compras com 380 lojas.

Templo de Salomão (IURD)

A mais nova grande construção religiosa de São Paulo, o Templo de Salomão, foi erguido pela Igreja Universal do Reino de Deus por R$ 680 milhões. A construção tem 74 mil m² de área construída e altura equivalente a um prédio de 18 andares.

O templo é uma réplica do que foi destruído em Jerusalém há mais de 2.000 anos. Sua inauguração teve a presença da presidente Dilma Rousseff (PT).

Templo da Glória de Deus

Inaugurado no primeiro dia de 2004, o templo localizado na avenida do Estado, no centro de São Paulo, tem capacidade para 60 mil pessoas. O prédio, comprado por R$ 200 milhões à época pela Igreja Pentecostal Deus é Amor, passou por uma reforma nos últimos anos.

Vaticano, Roma, a sede da igreja católica

Fundada em 1962, atualmente há 22 mil igrejas Deus é Amor no Brasil, além de unidades em outros 136 países.

Santuário Theotokos – Mãe de Deus

Projetado pelo arquiteto Ruy Ohtake, o santuário idealizado pelo padre Marcelo Rossi tem capacidade para 100 mil fiéis em um terreno de 20 mil metros quadrados em Interlagos, na zona sul de São Paulo. O santuário tem 500 banheiros e 2.000 vagas de estacionamento.

“DESPERTA, TU QUE DORMES, e levanta-te dentre os MORTOS(INCONSCIENTES), e CRISTO te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais, não como NÉSCIOS, mas como SÁBIOS” Efésios 5:14,15


*Significado de néscio: adj. Característica de quem não possui capacidade, conhecimento, sentido ou coerência. s.m. Sujeito ignorante, estúpido, incompetente, incoerente. Burro no senso comum. (Etm. do latim: nescius.a.um)

Mais informações em:

Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.

TERRORISMO - NÃO HÁ MAIS SEGURANÇA EM PARTE ALGUMA

Inseguranca e loucura Global



Posted by Thoth3126 on 27/07/2016
Em meio a sanções paralisantes de sua economia por causa do seu programa de armas nucleares, o Irã continua a se preparar para a guerra contra o Ocidente, e agora está alertando para um próximo “GRANDE EVENTO“.



“À luz da realização da promessa divina de Deus Todo-Poderoso, os sionistas e o Grande Satã (EUA) em breve serão derrotados”, o aiatolá Ali Khamenei, o líder supremo iraniano, declarou em um aviso público. 

“Então não é que os loucos tomaram conta do hospício (a civilização), o fato é que o lugar maldito foi projetado e construído por eles”. Anônimo.



Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

INSEGURANÇA e LOUCURA GLOBAL 


DECLARAÇÃO DO AIATOLÁ Ali Khamenei, “líder supremo” iraniano, AFIRMA QUE EM BREVE A “HEGEMONIA DO MAL” SERÁ DERROTADA PELO PODER DE DEUS, ALLAH.

Por Reza Kahlili

Khamenei, estava falando a centenas de jovens de mais de 70 países que participaram de uma conferência mundial sobre a Primavera Árabe poucos dias atrás, e disse a uma multidão em Teerã que “as promessas de Allah serão entregues e o Islã sairá vitorioso.” Os países representados incluíam jovens do Bahrein, Egito, Líbia e Tunísia, os quais estiveram envolvidos na primavera árabe.

Em seu pronunciamento, Khamenei aconselhou os jovens a permanecerem vigilantes, afirmando que o despertar islâmico na região do norte da África e Oriente Médio emitiu vários golpes para os inimigos do Islã e que todos os muçulmanos, apesar de suas próprias diferenças históricas e sociais, permanecessem unidos na oposição à hegemonia “do mal dos sionistas e dos norte americanos.”


O aiatolá Ali Khamenei. (O seu TURBANTE NEGRO dá uma pista sobre às suas intenções e a quem ele serve)

Khamenei, em seguida, afirmou que o atual século XXI será o século do Islã e prometeu que a história humana está à beira do acontecimento de um grande evento e que em breve o mundo vai perceber o poder de Deus. Muitos clérigos no Irã afirmaram que Khamenei é o representante do último messias islâmico na Terra e que a obediência a ele é necessária para a glorificação final do Islã. 

Foi ouvido dizer por Khamenei que a vinda do último messias islâmico, o décimo segundo Imam Mahdi da seita dos Xiitas, esta muito próxima e que ações específicas devem ser tomadas para proteger o regime islâmico durante os próximos eventos. O Imam Mahdi, segundo a crença xiita, reaparecerá no momento do Armagedom.

As Forças militares selecionadas de dentro dos Guardas Revolucionários do IRÃ, a Basij supostamente foram treinados sob uma força tarefa denominada “Soldados do Imam Mahdi” e eles vão arcar com a responsabilidade da segurança e proteger o regime contra rebeliões. Muitos na Guarda dos soldados Basij foram informados de que o 12 º Imam já está na (encarnado) Terra, corporificado e facilitou a vitória do Hezbollah sobre Israel na guerra de 2006 e em breve irá anunciar publicamente a sua presença quando e após o ambiente necessário ser criado. 

Fontes de dentro da Vali’eh Amr, as forças revolucionárias responsáveis pela proteção do líder supremo Ali Khamenei, também revelou recentemente uma tentativa de assassinato de Khamenei, que foi frustrado na hora certa. SepahOnline relata que no ano passado durante a visita de Khamenei no porto de Asalouyeh no sul do IRÃ, os Guardas Revolucionários encontraram pistolas e granadas escondidas por um indivíduo vestido como zelador em um quartel que Khamenei estava marcado para visitar. O líder supremo foi, então, retirado da região e retornou a Teerã imediatamente.


Outras fontes dentro das guardas revolucionárias relatam que na sequência da carta de Barack Obama ao líder iraniano enviada pelo presidente dos EUA, no mês passado pedindo negociações, Khamenei ordenou às autoridades iranianas para falar positivamente sobre as conversações nucleares e dando esperança a Obama e a outros líderes ocidentais de que uma solução negociada é possível. Isso ficou evidente após uma viagem de inspetores nucleares da ONU ao Irã esta semana, que chamou as negociações de positivas. 

Ao mesmo tempo, a sua directiva para a Guarda Revolucionária ordenou uma rápida conclusão do programa de desenvolvimento de uma bomba nuclear iraniana em que mísseis pudessem ser armados com ogivas nucleares. Khamenei acredita que uma vez que esse objetivo seja alcançado, o IRÃ poderia testar uma bomba nuclear, e deixar o mundo saber que o IRÃ se juntou ao clube detentor de armas nucleares e que qualquer confronto irá resultar na destruição de grande parte do mundo ocidental. A Guarda Revolucionária não só pode acertar todas as bases dos EUA em todo o Oriente Médio com seus mísseis balísticos, mas também alcançar a maioria das capitais da Europa Ocidental.

Os cientistas, com a ajuda da China e da Coréia do Norte, estão trabalhando no desenvolvimento de mísseis balísticos intercontinentais. Mas o mais perigoso para a América, como relatado em julho do ano passado, é a ação da Guarda Revolucionária em armar seus navios da Marinha do IRÃ, com mísseis balísticos de longo alcance e expansão de sua missão no Oceano Atlântico, assim como no Golfo do México, já no quintal dos EUA. 


A vinda de “UM GRANDE PROFETA E LÍDER” muçulmano esta sendo preparada…e isso não será bom para o ocidente e muito menos para os povos muçulmanos.

Qualquer navio militar ou comercial iraniano poderia facilmente se fazer ao largo da costa dos EUA e em menos de 60 segundos disparar um míssil balístico munido de uma carga nuclear e detoná-lo sobre os céus dos EUA em um ataque gerando um pulso eletromagnético que mergulharia a América de volta para o século 18, desmantelando todo o seu aparato tecnológico de defesa e derrubando todo seu sistema de distribuição de energia elétrica. 

Estudos em volta dessa teoria demonstram que em apenas um ano depois de tal ataque, dois terços da população norte americana deixariam de existir e o resto teria que viver em condições humanas terríveis. Os radicais que regem o Irã não só tem se preparado para a supressão em massa de seu próprio povo, quando eles chegarem ao seu confronto com o Ocidente, mas também estão se preparando para alimentar conflitos através de seus procuradores em outros países do Oriente Médio e em outros lugares. 

SepahOnline, com fontes dentro da Guarda Revolucionária, informa que o Afeganistão em breve vai testemunhar um aumento de atividades terroristas contra as forças dos EUA naquele país. A Guarda não só está treinando combatentes do Taliban no IRÃ perto da sua fronteira com o Afeganistão, mas também estão enviando armamentos para as forças no Afeganistão com um fim de criar instabilidade para prejudicar as forças americanas e desestabilizar o governo afegão. 

Agentes protetores infiltrados também têm sido ordenados a fazer o mesmo no Bahrein, na Arábia Saudita e em outros países do Golfo Pérsico. A Guarda também anunciou a formação iminente de uma unidade defensiva para lidar com possível contaminação radioativa. Embora eles não disseram o porquê disso, eles poderiam estar se preparando para um ataque com troca nuclear com o Ocidente, assim que o Irã obtiver suas armas nucleares.


Capa do Livro

O WND anteriormente relatou que os chefes no IRÃ também estão se preparando para executar e eliminar os seus próprios críticos e adversários internos na hora certa. Isso é semelhante à ação tomada pelo fundador do regime islâmico em 1988, o aiatolá Ruhollah Khomeini. No livro, “A Time to Betray”, o espião da CIA infiltrado na Guarda Revolucionária do IRÃ revela a mentalidade dos clérigos xiitas fanáticos e como eles aspiram para a destruição do mundo. Eles realmente acreditam que o fim dos tempos já está aqui, que já chegou. Como revelado no ano passado, o documentário (não mais) secreto iraniano “The Coming is Upon Us” – A vinda (do profeta Imam Mahdi) Está Sobre Nós – indica claramente que os radicais e fanáticos religiosos que governam o IRÃ acreditam que a destruição de Israel irá desencadear a vinda do Messias islâmico previsto no passado.

Reza Kahlili é um pseudônimo para um agente da CIA e ex-integrante da Guarda Revolucionária do IRÃ e o autor do premiado livro, “A Time to Betray.” Ele é um pesquisador sênior com EMPact America e ensina no U.S. Department of Defense’s Joint Counterintelligence Training Academy (JCITA), Departamento dos EUA para a Academia de Treinamento em Conjunto de Defesa Contra Terrorismo.

Adendo: CITANDO UMA CANALIZAÇÃO DE GABRIEL: 

“No seu cenário mundial agora vocês estão testemunhando facções opostas da sua elite planetária, já conhecidos como os controladores do seu mundo, entrando em batalha para ver quem “será o rei da montanha”. Como dissemos a muitos anos passados isso seria necessário que acontecesse. Você vê os desejos de uma facção (que preferem e têm planos diferentes para o seu desengano, da sua civilização) se manifestando através de tais ações anti-guerra como estão sendo tomadas eventualmente pela França, Alemanha, RÚSSIA e China. 


E você vê a outra facção trabalhando através dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, ISRAEL, e quem quer que eles conseguirem subornar ou chantagear para favorecer a sua votação de assuntos que lhes interessam em seu fórum mundial de debates que é as Nações Unidas-ONU. 

A determinação tola de uma facção é correspondida, contrabalançada passo a passo, tecnicamente pelo poder avassalador da outra facção. Mas todos eles trabalham apenas para um só e mesmo senhor, e no conjunto TODOS TRABALHAM PARA AS TREVAS e estão preparando o terreno para o surgimento de UM GRANDE LÍDER. 

Mas não se deixe enganar pelas aparências externas, queridos. As facções opostas da sua “elite global” estão conduzindo seus negócios através de muitos “bonecos” (políticos medíocres e corruptos) e são todos controlados, em um nível ainda maior por uma manipulação “INTERDIMENSIONAL”, PELAS MESMAS ENERGIAS DAS TREVAS. Eles exigem que o seu planeta seja mantido em baixa freqüência vibratória para o seu próprio conforto e sobrevivência e para continuar no controle total de seu mundo, sob seu domínio.”Saiba mais em:

Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e a citação das fontes.

A ELEIÇÃO DE DPONALD TRUMP REPRESENTA UM RISCO PARA O MUNDO


donald-trump

O risco Donald Trump

Posted by Thoth3126 on 27/07/2016

O RISCO TRUMP


Agora é para valer: o magnata que se tornou celebridade depois estrelar um reality show disputará a Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano. Populista e xenófobo, Donald Trump é o perigoso retrato de um mundo cada vez mais intolerante. No início, eram 17 candidatos e Donald Trump apresentava-se apenas como o mais extravagante deles. Um a um, os 16 adversários do magnata foram desistindo da corrida pela indicação do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos até que o bilionário que era tratado como uma piada inofensiva virou uma realidade perigosa.

Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

Populista e xenófobo, Donald Trump é o perigoso retrato de um mundo cada vez mais intolerante

Por Mariana Q. Barboza, 22.07.16 – Fonte: http://istoe.com.br/o-risco-trump/

Na terça-feira 19, o improvável Trump foi anunciado o candidato oficial da sigla durante a convenção na cidade de Cleveland, em Ohio. O republicano, que aparece empatado com a democrata Hillary Clinton nas pesquisas de intenção de voto, agora tem uma possibilidade real de se tornar “o homem mais poderoso” do mundo.

“Nosso plano é colocar a América em primeiro”, disse o candidato no encerramento da convenção, na quinta-feira 21. “Americanismo, e não globalismo, será nosso lema”. Nestes tempos sombrios, o populismo que Trump encarna pode ser visto como o retrato acabado do mundo atual, cada vez mais intolerante com aquele que é diferente. A crise de sensatez que se instalou com o “Brexit” e a ascensão de Theresa May, a primeira-ministra britânica que detesta os imigrantes, se torna ainda mais assustadora quando se reflete na maior potência global, com enorme campo de influência, e parece longe do fim.

Apenas mais dois marionetes que servem ao sistema …


“As forças que levaram Trump ao sucesso na política americana claramente têm algo em comum com as forças populistas de direita que avançam na Europa”,

… afirma Philip Wallach, analista de política do Instituto Brookings, de Washington. “O nacionalismo está voltando de uma maneira que as elites nunca esperaram.”Com Trump na Casa Branca, o mundo provavelmente se tornará um lugar pior. Nas primárias, Trump obteve votação recorde na história da sigla: 13,3 milhões de votos.

O desempenho tem duas explicações para Matthew Kroenig, professor da Universidade Georgetown e ex-conselheiro das campanhas de Marco Rubio nas primárias deste ano e de Mitt Romney nas eleições de 2012. “Em primeiro lugar, a elite do partido nunca consolidou apoio em torno de um único candidato”, disse à ISTOÉ. “Há um consenso entre os republicanos de Washington e Nova York que Rubio ou Jeb Bush deveriam ser os indicados, mas eles nunca se decidiram.” Assim, ao longo de três meses, os votos se pulverizaram entre tantos pré-candidatos, deixando o caminho livre para Trump, que domina a arte da comunicação, adora as redes sociais e, como ex-astro de reality show, é exímio em criar polêmica e propaganda gratuita.

O outro ponto é que a mensagem de Trump ressoa em muitos americanos que estão infelizes com os rumos do país, sobretudo em temas como imigração e política comercial, que afetam diretamente seus empregos e rendimentos. É para essa parcela significativa da população que o empresário diz bravatas como a de que, se eleito presidente, convidará a China para a mesa de negociações declarando-a uma “manipuladora de moeda” e colocando fim aos “subsídios ilegais” que o gigante asiático daria às suas exportações.

“Chega de fábricas com trabalho escravo e paraísos da poluição roubando empregos de americanos”, diz a proposta publicada em seu site oficial. “Trump explora um reservatório de raiva pública que a maioria dos candidatos republicanos não percebeu que existia”, afirma Wallach. “O aparato republicano falhou em coordenar uma resposta efetiva, em parte porque eles desprezavam o maior rival de Trump, Ted Cruz, e essa inação permitiu que Trump tomasse conta do partido.”


REJEIÇÃO

Para chegar à Casa Branca, o principal obstáculo que o empresário terá que superar será sua enorme impopularidade, que começa dentro do próprio Partido Republicano. A convenção da semana passada ficou marcada pela ausência de figuras tradicionais, como a família Bush e o senador e ex-presidenciável John McCain, cujo status de “herói de guerra” foi questionado por Trump durante a campanha. “Ele só virou um herói, porque foi capturado”, disse o candidato sobre o ex-piloto que foi sequestrado e torturado durante a Guerra do Vietnã, nos anos 60. “Eu gosto de pessoas que não são capturadas.”

Ainda na convenção, Ted Cruz deixou o palco vaiado após pedir que os correligionários votassem “com consciência”, negando-se, assim, a declarar apoio formal a Trump. “Embora Donald Trump explore a ansiedade nos EUA, ele não reflete os princípios republicanos e espero que não reflita seu futuro”, escreveu Jeb Bush, em artigo publicado no jornal americano The Washington Post. Filho e irmão de ex-presidentes, Jeb entrou na corrida presidencial republicana deste ano como favorito e levantou US$ 130 milhões em financiamento, mas deixou a disputa depois de sofrer derrotas acachapantes nos três primeiros Estados onde ocorreram as primárias.

MINORIAS

Entre as mulheres, as pesquisas mostram que a rejeição de Trump supera os 70%. Ainda que, desde a década de 80, as eleitoras americanas venham expressando preferência pelo Partido Democrata, a escolha do magnata como candidato republicano pode levar a distância de votos entre gêneros a ser a maior em 60 anos. Isso porque Trump, organizador de concursos de miss desde os anos 90, nem durante a corrida presidencial se furtou a fazer comentários machistas.

“Não sei se ele entende como ofendeu profundamente as mulheres, inclusive as republicanas”, afirma Virginia Sapiro, professora de Ciência Política da Universidade de Boston. “Quando tenta atrair essa fatia do eleitorado, Trump faz comentários sobre os corpos delas ou diz o quanto ama sua mulher.” Recentemente, o republicano sugeriu que uma jornalista estava menstruada durante um debate da rede de tevê Fox News e afirmou que Hillary “facilitou” os casos extraconjugais do marido, o ex-presidente Bill Clinton. Anos atrás, Trump disse que namoraria sua filha Ivanka se não fosse o pai dela.

“A distância entre os votos masculinos e femininos nessa eleição também pode ser exacerbada porque Hillary vai tentar mobilizar as mulheres para ter a maior votação feminina da história e Trump vai engajar mais os homens brancos”, disse à ISTOÉ Jennifer Lawless, professora do Departamento de Governo da Universidade Americana de Washington e co-autora do livro “Women on the Run: Gender, Media, and Political Campaigns in a Polarized Era” (“Mulheres na disputa: gênero, mídia e campanhas políticas numa era polarizada”, numa tradução livre para o português).

Segundo ela, o significado de uma vitória de Trump para os direitos das mulheres é incerto. “Em alguns pontos, ele se mostrou mais favorável que outros republicanos a políticas importantes para nós, como os programas de assistência social”, afirma. “Sobre o direito ao aborto, ele já disse que a escolha era da mulher e depois que isso ia contra tudo o que ele acreditava.” Para a sorte de Trump, as eleitoras, sobretudo as mais jovens, tampouco gostam de Hillary, que almeja ser a primeira mulher a presidir os EUA.


A ela, faltam carisma, calor, identificação com mulheres comuns. E ainda pesa uma personalidade belicista e autoritária. Para dificultar a escalada de Trump rumo ao topo do mundo, há também os latinos e os negros, que representam parcela cada vez mais significativa da população americana e, principalmente, dos Estados do Sul, onde os republicanos tradicionalmente ganham as eleições. “Pelo que vimos na convenção em Cleveland, provavelmente a única coisa que une os republicanos no momento é o ódio a Hillary”, diz Virginia Sapiro, da Universidade de Boston. “E essa não é a base mais forte para ganhar uma eleição.”

Na disputa de 2012, em que Barack Obama concorreu pela reeleição contra o empresário Mitt Romney, ambos os candidatos brigaram pelo voto latino, num sinal de que as minorias ganhavam mais influência. Os descendentes de hispânicos representavam, afinal, o grupo de americanos que mais crescia no país, numa taxa quatro vezes acima do restante da população. Assim, os democratas colocaram um prefeito neto de mexicanos para abrir sua convenção e, no evento republicano, o filho do candidato, Craig Romney, discursou em espanhol fluente. A mensagem era de inclusão.

Naquele pleito, a supremacia de Obama entre as minorias foi determinante para o desequilíbrio a seu favor nos Estados indecisos. Essa parecia ser uma tendência irreversível para os políticos americanos. A demografia mostra que as minorias, como um todo, cresceram 30% no país na última década, enquanto o número de brancos avançou apenas 1%. Os dados são do censo de 2010, o último disponível. Na tentativa de reverter a vantagem dos democratas, os republicanos apresentaram, neste ano, dois pré-candidatos com origens hispânicas (Marco Rubio e Ted Cruz), uma mulher (Carly Fiorina) e um negro (Ben Carson), mas, contrariando o senso comum, a nomeação ficou novamente com um homem branco, perfil onde a legenda já tem vantagem.

Trump foi além do estereótipo e chamou os latinos de “narcotraficantes”, “criminosos” e “estupradores”. Mais: propôs a construção de um muro na fronteira com o México, obrigando, claro, o governo do país vizinho a pagar por ele (sua equipe avaliou o custo entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões), sem se preocupar em como isso poderia ferir as relações com o México e outros países latinos. Tudo isso para conter o fluxo de imigrantes ilegais que tirariam empregos de americanos por aceitar receber menos.

Atualmente existem cerca de 11 milhões de imigrantes vivendo sem documentos nos EUA. Sob Trump, no entanto, o Partido Republicano não parece se importar em como eles se inserem na sociedade nem como contribuem para a economia americana. Na convenção da semana passada, tiveram voz no palco cidadãos que viram seus filhos serem mortos por imigrantes (um foi assassinado e o outro morreu atropelado por um motorista bêbado).



Os discursos ajudaram a construir um cenário de que os EUA estão numa situação caótica, divididos e sem controle, a que se somam o estado de tensão racial, que tem resultado na morte de policiais e homens negros em diversas cidades do país, e o recente tiroteio numa boate gay de Orlando, na Flórida.

“O maior problema aqui é que o poder americano no mundo está diminuindo”, disse Trump, em entrevista à rede de tevê CNN. “Eu realmente acredito que a história nos ensina que a fraqueza desperta o mal.” Para Virginia Sapiro, o problema maior dessa narrativa está na opinião pública. “Sempre tivemos e sempre teremos populistas como Trump e Marine Le Pen (líder da extrema-direita na França)”, afirma. “A questão é que as populações de países democráticos estão os apoiando numa visão de mundo isolacionista, na expectativa de que eles tragam os bons velhos tempos de volta.”

INCÓGNITA

Como faz com o direito ao aborto, Trump adota posturas erráticas em vários temas – e, por isso, depois de quase um ano de campanha presidencial, os eleitores e analistas sabem pouco sobre que tipo de presidente ele seria. Não é que não o conheçam. Sua personalidade narcisista, agressiva, materialista e extremamente autoconfiante, e seu humor ácido e, não raro, preconceituoso e racista são evidentes desde os tempos em que o empresário se divertia ao demitir pessoas no reality show “O Aprendiz” e escrevia livros de autoajuda. Trump, contudo, é um homem sem ideologia, que confia em poucas pessoas e diz que vai acabar com o Estado Islâmico sem dizer exatamente como.

Para conter o extremismo doméstico, Trump quer proibir a entrada de muçulmanos no país. Falta clareza às suas propostas, mas sobra consistência nas críticas a aliados tradicionais dos americanos, como a OTAN (aliança militar ocidental), o Japão e a Coreia do Sul, na direção oposta a um mundo mais globalizado e conectado. No período como pré-candidato à Presidência, o empresário mostrou pouco interesse nos detalhes que envolvem a administração pública. Uma reportagem da revista do New York Times chegou a dizer que, na prática, Trump passaria os poderes administrativos ao vice-presidente.

Segundo o depoimento de um assessor de John Kasich, governador de Ohio que disputou as primárias, o filho mais velho de Trump, Donald Jr. o sondou para o cargo dizendo que o vice seria responsável pela política doméstica e externa. “E Trump seria responsável pelo quê?”, perguntou o assessor. “Em fazer a América grande de novo” teria sido a resposta. Quem aceitou o desafio foi Mike Pence, governador de Indiana, um conservador cristão tão duro quanto o companheiro de chapa na questão dos imigrantes ilegais e do acolhimento de refugiados sírios – eles foram barrados no Estado de Indiana.

“Na seleção de Pence como seu vice, ficou claro que Trump procurava alguém com experiência legislativa e executiva para aumentar seu apelo”, afirma Lindsay Newman, analista da consultoria de risco IHS Global Insight. Para Wallach, do Instituto Brookings, “Pence pode se tornar o diretor de operações mais importante do mundo enquanto Trump ocuparia o papel público de um presidente-executivo extravagante.” Durante as primárias americanas, é comum que os pré-candidatos se apresentem de maneira mais extrema para conquistar a base dos partidos e espaço na cobertura midiática.


Há um ano, imaginava-se que Trump seria mais um desses radicais que aparecem nos EUA de quatro em quatro anos fazendo barulho, ganham seus cinco minutos de fama (no caso do empresário, ele já tinha muito mais que isso) e depois são esquecidos para abrir caminho a uma figura mais moderada que seja capaz de obter os votos dos indecisos e independentes. Quando viram que isso não aconteceria, os analistas começaram a se questionar como o magnata se apresentaria ao público em geral para ganhar sua confiança. Desde que Trump se tornou o único candidato republicano na corrida presidencial, há dois meses e meio, espera-se que ele suavize o tom e deixe no passado recente a postura de valentão (ou “bully”, na expressão em inglês), que usou contra seus concorrentes. Mas, por enquanto, esse dia não chegou.

“O néscio pode associar-se a um sábio toda a sua vida, mas percebe tão pouco da verdade como a colher do gosto da sopa. O homem inteligente pode associar-se a um sábio por um minuto, e perceber tanto da verdade quanto o paladar sabe do sabor da sopa”. — Textos Budistas. 

Para saber mais:

Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.

AMEAÇA DE UMA SUER-POPULAÇÃO MUNDIAL

População mundial pode superar 12 bilhões no final do século

Posted by Thoth3126 on 21/07/2016

População mundial pode superar 12 bilhões no final do século XXI, 3 bilhões ACIMA das estimativas iniciais


Estudo indica crescimento populacional bem acima do máximo de 9 bilhões estimados anteriormente. A África deve quadruplicar número de habitantes até 2100. 

Em 2100, a população da Terra pode chegar a 12,3 bilhões de pessoas, segundo um estudo da Universidade de Washington e da ONU divulgado na revista científica Science. Há uma probabilidade de 80% de a população global atingir um número entre 9,6 bilhões e 12,3 bilhões de pessoas na virada do século XXII.



Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch

População mundial pode superar 12 bilhões no final do século


Ao contrário das expectativas, a população mundial deve continuar crescendo pelo menos até o final deste século. Em 2100, a população da Terra pode chegar a 12,3 bilhões de pessoas, segundo um estudo da Universidade de Washington e da ONU divulgado nesta quinta-feira (18/09) na revista científica Science.

O prognóstico, feito com base na análise estatística de dados da ONU de 2012, indica um aumento de quase 2 bilhões de pessoas em relação a cálculos anteriores. Segundo o pesquisador Adrian Raftery, que participou do estudo, foi consenso nos últimos 20 anos que a população mundial – atualmente em 7,2 bilhões – chegaria até os 9 bilhões de pessoas e então se estabilizaria ou começaria a diminuir.


População deve quadruplicar na África

Mas a nova análise mostra que há uma probabilidade de 80% de a população global atingir um número entre 9,6 bilhões e 12,3 bilhões de pessoas em 2100. Para o diretor do estudo, Patrick Gerland, as elevadas taxas de natalidade na África são o principal responsável por esse impulso. A população africana deve quadruplicar até o final do século – a taxa atual é de cerca de 4,6 filhos por mulher.

Para chegar ao novo resultado, os pesquisadores usaram novos métodos de cálculos de probabilidade, além de incluir os indicadores recentes sobre o vírus da aids no sul da África. Dessa maneira, eles podem afirmar, com 95% de certeza, que em 2100 pelo menos 9 bilhões de pessoas habitarão a Terra.

Se o continente africano deve ter um crescimento exponencial, passando dos atuais 1 bilhão para 4 bilhões de habitantes, na Ásia, por exemplo, o pico de crescimento populacional deverá ser atingindo já na metade deste século.

“O rápido crescimento populacional em países com elevadas taxas de natalidade pode trazer uma série de desafios”, escrevem os pesquisadores. Esse fenômeno pode causar impactos ambientais, nas condições de trabalho e contribuir para o aumento da pobreza, da taxa de mortalidade materna e infantil, além da criminalidade.


Menos trabalhadores para cada aposentado

O estudo aponta também, que em muitos países, a proporção entre trabalhadores e aposentados vai diminuir drasticamente. No Brasil, atualmente para cada aposentado há 8,6 trabalhadores, mas a proporção deve cair para 1,5 trabalhador por aposentado até o final do século.

Redução grande também é esperada nos Estados Unidos: dos atuais 4,6 trabalhadores por aposentado para 1,9 em 2100; na China, de 7,8 para 1,8; na Índia, de 10,9 para 2,3 e na Nigéria, de 15,8 para 5,4. CN/dpa/afp

Índice de natalidade cai, mas população mundial continua aumentando(http://dw.de/p/1CuzE)

Número de filhos por mulher caiu quase pela metade em 40 anos. Porém, mais crianças sobrevivem do que antes, e a população mundial segue crescendo. Ainda assim, especialistas acreditam que o mundo está no bom caminho.

São mais de 7 bilhões de pessoas no planeta e seu número continua aumentando. Os cientistas vêm há anos alertando que a superpopulação do mundo é apenas uma questão de tempo. Nesse contexto, os dados apresentados pelo relatório de 2014 da Fundação Alemã População Mundial (DSW) parecem surpreendentes, à primeira vista.


Na média global, o número de crianças por mãe caiu pela metade desde 1970. Em termos estatísticos, há 40 anos cada mulher tinha 4,7 filhos, enquanto a média atual é de apenas 2,5. Mesmo assim, a população mundial continua a crescer vertiginosamente. “Isso se deve ao fato de que cada vez mais recém-nascidos sobrevivem, pois os cuidados médicos são muito melhores do que antes”, explica Ute Stallmeister, da DSW.

Educação e esclarecimento como chave

Apesar dos atuais índices de natalidade, Ruth Müller, do Instituto de Berlim para População e Desenvolvimento, não está preocupada como uma futura falta de espaço e de recursos naturais para a humanidade. “No momento parece, de fato, que estamos impotentes diante do contínuo crescimento demográfico. Mas isso vai melhorar com o tempo.”

A especialista aponta para o índice de reposição, termo demográfico que indica quantos filhos cada mulher precisaria ter, em média, para manter a população absolutamente constante. Tal é alcançado com uma taxa de natalidade de 2,1: abaixo disso, a população diminui, acima, ela aumenta.

“No entanto, mesmo que as taxas de natalidade viessem a cair, a população mundial continuaria crescendo, pois hoje ainda há muitas mulheres em idade de poder ter filhos.” Isso só poderá mudar nos próximos anos. “Mas estamos no bom caminho”, afirma Müller.


Na África, o número de nascimentos diminuiu, nos últimos 40 anos, de 6,7 para 4,7 crianças por mulher. “Já é um bom sinal”, observa Ute Stallmeister. “Essa dinâmica mostra que hoje em dia mais mulheres podem decidir por conta própria quando e quantas crianças ter.”

Porém ao sul do Saara ainda há problemas. Uma em cada quatro mulheres que desejam prevenir a gravidez não está em condições de fazê-lo. Em termos concretos, isso representa cerca de 80 milhões de gestações indesejadas por ano. Ambas as especialistas concordam que para mudar essa realidade é preciso, acima de tudo, investir em educação. “Quanto maior o nível de educação de uma pessoa, maior é o seu desejo de controlar o próprio planejamento familiar”, afirma Müller.

Em Gana, em consequência de um trabalho de esclarecimento em massa, muitas mulheres têm utilizado métodos contraceptivos nos últimos anos, e o número de nascimentos diminuiu. Pois, durante muito tempo, mesmo aquelas que frequentavam a escola acreditavam que contracepção era insalubre. “E temos que sair desse estado”, urge Müller, “temos que esclarecer as pessoas.”

Melhor educação para as mulheres

Ute Stallmeister concorda. “Precisamos também reforçar os sistemas de saúde, disponibilizar mais os métodos contraceptivos, mas, claro, também apoiar as mulheres na sociedade.” A perspectiva de um emprego faz com que elas tenham menos filhos ou, pelo menos, mais tarde.

“Política de uma criança só” da China resultou em envelhecimento da população.

Ao ver da especialista da DSW, entretanto, não é importante que a África chegue num futuro próximo abaixo do índice de reposição de 2,1 crianças por mãe. “Estabelecer uma meta assim significaria restringir as pessoas em seu planejamento familiar, e isso é algo que rejeitamos.”

A resposta não é, tampouco uma “política de uma criança só”, como adotada na China. “Os chineses reduziram, de fato, seu crescimento populacional, mas enfrentam agora o problema de uma sociedade envelhecida e têm cuidar dos aposentados”, relata Ruth Müller.

Já na África, ocorre o oposto: lá, o desemprego entre os jovens é um problema cada vez maior. A primeira meta para o continente é, portanto, limitar ao mínimo o número de gestações indesejadas. “Se conseguirmos isso, já teremos reduzido em um terço o crescimento populacional.” 


Müller está segura que muitos países africanos se encontram no caminho certo. “Com certeza. Quando a situação econômica melhorar lá, uma coisa vai levar à outra. Quanto maior o desenvolvimento, menores são as taxas de natalidade.” Nesse caso, no entanto – como sempre, quando se fala de demografia –, trata-se de uma questão de tempo.

Saiba mais em:

Permitida a reprodução, desde que mantido no formato original e mencione as fontes.