domingo, 5 de julho de 2015

DAS TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO – O FIM DA UNIÃO SOVIÉTICA NO GOVERNO GORBACHEV FOI OBRA DE MANIPULAÇÃO INTERNACIONAL



Prof. Dr. Oscar Luiz Brisolara
Alexander Zinoviev, conhecido filósofo e escritor russo falecido em 2006, escreveu um livro de repercussão internacional, “Uma Tragédia Russa”. Afirma ele: "O colapso da União Soviética, não ocorreu por causa da inconsistência interna. Isso é um absurdo: o sistema soviético era viável, que poderia durar para sempre. Foi resultado de um grande conjunto  de operações subversivas no Ocidente. Estudei esta operação subversiva por 20 anos, eu conheço a técnica, como ele é feito. E a etapa final deste desvio era fazer de Gorbachev secretário-geral do partido. Foi quase cômico. (...)... todas as atividades de Gorbachev e Yeltsin, em seguida, eram atividades de traidores. Eles destruíram o aparelho do partido, destruíram o partido e o aparelho de Estado ".
Segundo relatos, Gorbachev e sua esposa já haviam sido recrutados pela CIA em 1966 durante a sua viagem à França. As alusões ao assunto haviam sido feitas pelo famoso Zbigniew Brzezinski, que exerceu um dos mais altos cargos no governo dos Estados Unidos. Em qualquer caso, a atividade antissoviética de Gorbachev começou imediatamente após a chegada ao poder, o que indica a sua adesão aos organismos internacionais pró-ocidente aconteceu muito antes de sua chegada ao poder.
Tomemos, por exemplo, a escolha dos candidatos ao cargo de secretário-geral do partido.  Tudo foi projetado para apenas 8 pessoas fizessem parte da eleição. Inexplicavelmente, o Politburo soviético interditou Shcherbytsky, que certamente teria votado contra Gorbachev e como também os ligados à antiga dinastia dos Romanov. Assim mesmo, Gorbachev foi eleito com apenas um voto de margem.
Toda a sua política resultou no desmanche do enorme bloco liderado pela Rússia, denominado de União Soviética, cujo poder estendia-se por uma área de mais de 33 milhões de km2. Não que esteja defendendo o antigo sistema soviético, mas aponto apenas para o processo espúrio, através do qual poderosos grupos internacionais, com interesses particulares muito definidos, intervieram na mudança do modelo político desse poderoso grupo.

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